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Fernando Haddad e Jilmar Tatto
Jilmar Tatto (dir.) é oficializado candidato a prefeito de São Paulo ao lado de Fernando Haddad.| Foto: Reprodução Twitter

O PT oficializou na tarde deste sábado (12) a candidatura de Jilmar Tatto, 55, a prefeito de São Paulo. Ele é ex-deputado federal, estadual e secretário municipal nas gestões petistas de Marta Suplicy e Fernando Haddad.

"Me sinto preparado para representar o PT nessa campanha. Tenho equipe, tenho gente que trabalha", afirmou em evento transmitido nas redes sociais. Ao lado dele estava o ex-prefeito e ex-candidato à Presidência em 2018, Fernando Haddad que destacou a atuação de Tatto como secretário.

Haddad creditou ao candidato a instituição do passe livre no transporte público para os estudantes, a criação da maior rede de ciclovias do país e de corredores de ônibus, a abertura da Avenida Paulista a pedestres e ciclistas, a ampliação do Carnaval de rua, que se tornou um dos maiores do Brasil, e a criação do bilhete único mensal para ônibus e metrô.

Tatto prometeu combater a desigualdade e adiantou algumas das propostas que vão nortear a campanha: o passe livre no transporte público para os desempregados, a redução das tarifas para R$ 2 aos domingos e feriados, a regularização dos loteamentos na periferia, a urbanização das favelas, a implementação da internet nas escolas, o fortalecimento do SUS e a transição ecológica da cidade.

"Jilmar conhece São Paulo como ninguém. Jilmar tem compromisso com nosso projeto de um Brasil melhor. Sabe ouvir o povo e respeitar a opinião das pessoas. Vai governar para todos, em especial para os que mais precisam", afirmou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, num vídeo gravado e transmitido durante o evento.

Tatto trabalho em duas gestões do PT em São Paulo. São Paulo não teria o passe livre para os estudantes se não fosse Jilmar Tatto. Não teria a maior rede de ciclovias do país. Não teria a maior rede de corredores e faixas de ônibus, a Paulista aberta, Carnaval, bilhete único mensal

A candidatura de Tatto, porém, não conseguiu unificar o partido e seu nome não é considerado forte. Na esquerda paulista cresce a candidatura de Guilherme Boulos (PSOL). Uma pesquisa divulgada na última sexta-feira (11) mostra um cenário com quatro candidatos embolados.

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