A morte do guarda municipal e tesoureiro do PT Marcelo Aloizio de Arruda, de 50 anos, teve repercussão em veículos internacionais de imprensa. Arruda foi morto após ser baleado em sua festa de aniversário, na madrugada de domingo (11), em Foz do Iguaçu, no oeste do Paraná.
A agência Reuters noticiou o caso com a chamada “Dirigente do partido no Brasil é morto a tiros com escalada da violência política pré-eleitoral” e informações das autoridades de segurança do Paraná e do jornalista do PT, Aluizio Palmar. Também reproduz um comunicado da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, pelo qual ela afirma “Faleceu esta manhã mais um camarada querido, vítima de intolerância, ódio e violência política”.
O espanhol El Pais destaca que o dirigente do PT foi assassinado a tiros por um apoiador do presidente Jair Bolsonaro. De acordo com o periódico, “autoridades qualificaram o evento como um fato de ‘intolerância política’, uma vez que ocorreu em meio a uma escalada de tensões na pré-campanha eleitoral brasileira”.
O New York Post publicou uma imagem da presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, ao lado do caixão de Marcelo Arruda, e noticiou: “Dirigente de partido de oposição no Brasil é morto em festa de aniversário”. De acordo com o veículo norte-americano, “o tiroteio duplo ocorreu meses antes da eleição presidencial do Brasil em outubro. A violência é um sinal da crescente polarização política entre os dois principais partidos do país”.
Já o diário argentino La Nacion diz que Lula denunciou o assassinato de um líder do Partido dos Trabalhadores por um seguidor do presidente da República. Também relata que o ex-presidente critica Bolsonaro por seus “discursos de ódio” e que o PT considera o ato de Marcelo Arruda “heroico” por ter salvo outras vidas ao atirar no agressor.
O jornal francês Le Figaro relata que Lula lamentou a morte do militante e o fato de que uma família “perdeu pai e marido em decorrência de discurso de ódio incentivado por um presidente irresponsável”.
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