O presidente Jair Bolsonaro (PL) saudou nesta sexta-feira (26), na Festa do Peão, em Barretos (SP), o agronegócio brasileiro. Disse que o setor garante a segurança alimentar do Brasil e alimentos para mais de 1 bilhão de pessoas no mundo. Também disse que, ao titular terras no país, seu governo vem “anulando a violência que vinha por parte do MST”.
“Isso bem demonstra que nós queremos integrar todos a nossa sociedade. Vocês são orgulho não apenas nosso, de todo o Brasil, vocês nem sabem, que sem vocês o mundo passa fome. E o nosso lema é Deus, pátria, família e liberdade”, discursou o presidente.
O discurso fez um contraponto a falas do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que, em entrevista ao Jornal Nacional na última quinta (25), disse que parte do agronegócio é “fascista e direitista” e elogiou o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST).
“Aquele MST de 30 anos atrás não existe mais. Agora o Bolsonaro está ganhando alguns fazendeiros porque está liberando arma. Tem gente que acha que é bom ter arma em casa, que acha que é bom matar alguém. Não. O que nós queremos é pacificar esse país. Porque pra mim, o pequeno produtor rural, o médio produtor rural, tem que viver pacificamente com o grande negócio que o Brasil tem. O Brasil tem a possibilidade de ter os dois”, disse o petista.
O evento teve tom de campanha. Assim como em 2018, Bolsonaro desfilou de cavalo na arena principal, teve o jingle de campanha executado e foi aplaudido pela plateia, que gritava “mito, mito, mito”. Depois, rezou o Pai Nosso. O presidente foi ao evento acompanhado do ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio Freitas, candidato ao governo de São Paulo; pelo ex-ministro da Ciência e Tecnologia Marcos Pontes, candidato ao Senado; dos deputados federais Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli; e do empresário Luciano Hang.
De político estudantil a prefeito: Sebastião Melo é pré-candidato à reeleição em Porto Alegre
De passagem por SC, Bolsonaro dá “bênção” a pré-candidatos e se encontra com evangélicos
Pesquisa aponta que 47% dos eleitores preferem candidato que não seja apoiado por Lula ou Bolsonaro
Confira as principais datas das eleições 2024
Deixe sua opinião