O deputado federal Paulo Martins (PL), candidato apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa por uma vaga no Senado pelo Paraná, também foi alvo da mesma ação da Justiça Eleitoral que no sábado (3) autorizou uma operação de busca e apreensão do material de campanha na casa do ex-juiz Sergio Moro (União Brasil). A ação aconteceu após uma representação da Federação “Brasil da Esperança” do Paraná, formada pelo PT, PCdoB e PV.
Nas redes sociais, o Martins comentou a ação do TRE-PR. “A pedido da federação do PT, a Justiça Eleitoral apreendeu parte do meu material de campanha. A justificativa é que os nomes dos suplentes não estavam no tamanho correto. Pela mesma razão determinou a remoção de links. Serão muitas batalhas, mas vamos lutar e vencer”, escreveu ele.
Pouco tempo depois o candidato ao Senado fez uma nova publicação comparando seu material de campanha com a de outro candidato, Álvaro Dias (Podemos), afirmando que o PT fará de tudo contra a campanha dele e do ex-juiz Sergio Moro. “O PT achou que os nomes dos meus suplentes não estavam em tamanho adequado em minhas peças de propaganda e na do Moro, mas não viu nada de errado na propaganda do Álvaro Dias, cujos nomes dos suplentes são quase ilegíveis. O PT não enxerga mais o Álvaro ou enxerga bem demais?”, escreveu Martins.
“O PT e seus puxadinhos farão de tudo contra nós. A apreensão dos perigosos santinhos é só o tiro inicial. Querem a qualquer custo evitar a eleição de quem conhece e se opõe ao o projeto totalitário petista. Precisam de diretorias de estatais e do imposto sindical. Não terão nada”, publicou.
Em nota, o PT criticou Moro e Martins. "A legislação eleitoral deve ser cumprida. Os candidatos ao Senado no Paraná, Sérgio Moro e Paulo Martins, não estão acima das regras eleitorais, assim como qualquer outra candidatura. Reafirmamos nosso compromisso com a democracia, com eleições justas e limpas. Seguimos vigilante no combate a possíveis irregularidades", disse o PT.
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