A vice-presidente, Cristina Kirchner, sofreu um ataque na Recoleta, bairro nobre de Buenos Aires.| Foto: EFE
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Alguns dos candidatos à Presidência no Brasil condenaram o ataque sofrido pela vice-presidente argentina Cristina Kirchner na noite de quinta-feira (1). Um brasileiro foi apontado como autor do atentado e está preso. Após o incidente, o presidente argentino Alberto Fernández decretou feriado no país. O presidente Jair Bolsonaro (PL) se pronunciou sobre o episódio nesta sexta-feira (2) e disse lamentar o ataque.

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A candidata Simone Tebet (MDB) afirmou que é preciso dar um basta à violência política tanto no Brasil como na Argentina. “Violência política no Brasil, violência política na Argentina. É preciso dar um basta a tudo isso. As lideranças devem recriminar essas atitudes. Ainda bem que a arma falhou. Que tristeza! Reafirmo minha posição pela paz na política, pela paz nas eleições”, publicou Tebet.

O candidato Ciro Gomes (PDT) declarou que uma nuvem de ódio se espalha no continente e afirmou que o ataque foi motivado por um radicalismo cego. “O atentado frustrado a Cristina Kirchner por pouco não transforma em chuva de sangue a nuvem de ódio que se espalha pelo nosso continente. Nossa solidariedade a esta mulher guerreira que com certeza não se intimidará. Para nós, fica a lição de onde pode chegar o radicalismo cego, e como polarizações odientas podem armar braços de loucos radicais ou de radicais loucos. Ainda há tempo de salvar o Brasil de uma grande tragédia gerada pelo ódio. Paz”, escreveu Gomes.

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Já o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou que a presidente argentina foi vítima de um fascista criminoso. “Toda a minha solidariedade à companheira Cristina Kirchner, vítima de um fascista criminoso que não sabe respeitar divergências e a diversidade. A Cristina é uma mulher que merece o respeito de qualquer democrata no mundo. Graças a Deus ela escapou ilesa. Que o autor sofra todas as consequências legais. Esta violência e ódio político que vêm sendo estimulados por alguns é uma ameaça à democracia na nossa região. Os democratas do mundo não tolerarão qualquer violência nas divergências políticas”, disse Lula.

Felipe d'Avila (Novo) disse que o ataque é inaceitável, independente das divergências ideológicas. "O atentado à vice-presidente argentina Cristina Kirchner é absolutamente inaceitável. A violência da cena impressionou a todos nós. Não há divergência ideológica que justifique ou normalize qualquer ato de violência”, publicou.

O candidato Léo Péricles (UP) também atribuiu o ataque ao que ele chamou de uma escalada fascista "Toda solidariedade a Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina que sofreu uma tentativa de assassinato essa noite. Para deter essa escalada fascista, que não respeita leis e democracia, temos que seguir a reação do povo argentino. Dia 07/09 temos que ocupar as ruas em todo Brasil!"

A candidata Sofia Manzano (PCB) prestou solidariedade à vice-presidente argentina. "Minha total solidariedade com Cristina Kirchner, vice-presidenta da Argentina, vítima de tentativa de assassinato. O atentado contra Cristina Kirchner representa a exportação do comportamento fascista impulsionado pela família Bolsonaro: Intolerância política, violência, ódio.

Já Soraya Thronicke (União Brasil) disse que o ataque é um exemplo do que o ódio é capaz. "Quando falo em reforçar a segurança, não é exagero. Não podemos subestimar do que o ódio é capaz. Na campanha de 2018 usei colete a prova de balas e termino esta 5ª lamentando o atentado contra Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina. Que Deus olhe por nós."

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