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Ato das centrais sindicais em Curitiba. Imagem de arquivo
Ato das centrais sindicais em Curitiba. Imagem de arquivo| Foto: André Rodrigues / Gazeta do Povo / Arquivo

Sete centrais sindicais informaram que irão apoiar o manifesto da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) chamado "Em Defesa da Democracia e da Justiça". A nota divulgada nesta quinta-feira (28) cita CUT, Força Sindical, UGT, NCST, CSB, Pública, e Intersindical Central da Classe Trabalhadora.

Elas também orientaram os seus integrantes a subscrever a "Carta aos Brasileiros em defesa do Estado democrático de Direito", movimento encabeçado pela Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP). Ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), juristas, artistas, banqueiros e empresários estão entre os apoiadores do documento. De acordo com a última atualização da USP, a carta já alcançou 160 mil assinaturas. Mas, segundo o jornal O Globo, o número já chegaria a 290 mil apoios.

As iniciativas da Fiesp e da Faculdade de Direito da USP citam a preocupação com os ataques contra o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e as urnas eletrônicas. Os dois textos fazem parte do movimento que será realizado no dia 11 de agosto, na USP, e que contará com a participação das entidades sindicais.

Além disso, as centrais também estarão no ato da “Coalização em Defesa do Sistema Eleitoral”, em 02 de agosto, no Senado, em defesa de eleições livres e contra a violência política.

O presidente Jair Bolsonaro, candidato à reeleição pelo PL, falou sobre os movimentos durante a convenção do Partido Progressistas (PP). Na quarta-feira (27), ele afirmou que respeita a Constituição, defende a democracia e que não precisa de “nenhuma cartinha” para isso.

“Vivemos num país democrático, defendemos a democracia, não precisamos de nenhuma cartinha para falar que defendemos a democracia, que queremos, cada vez mais, cumprir e respeitar a Constituição. Não precisamos então de apoio ou sinalização, de quem quer que seja, para mostrar que o nosso caminho é a democracia, é a liberdade, é o respeito à Constituição”, afirmou Bolsonaro.

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