Assessores para a área econômica das campanhas dos candidatos a presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) participaram de um debate nesta terça-feira (13). O evento foi promovido por O Globo e Valor. De acordo com os veículos, a campanha de Jair Bolsonaro (PL), que disputa a reeleição, foi convidada a indicar um representante, mas não enviou ninguém.
O deputado federal Mauro Benevides Filho (PDT-CE) representou a campanha de Ciro Gomes. A economista Elena Landau foi a escolhida de Simone Tebet para o evento . Já Guilherme Mello foi o assessor econômico de Lula presente no debate.
Benevides Filho afirmou que, se eleito, o pedetista vai privatizar estatais que dão prejuízo, mas que o plano não inclui a Petrobras. Já Mello disse que em um eventual novo governo Lula não haverá privatizações e que a Petrobras será a responsável pela coordenação de uma transição para uma matriz de energia limpa no país.
As campanhas do PT e do PDT defenderam mudanças na formulação da política do teto de gastos públicos. Já a do MDB elogiou adoção da medida por Michel Temer - que faz parte da legenda -, mas criticou ações do atual ministro da Economia, Paulo Guedes, e disse que ele “furou” o teto.
Em outro tema, Elena Landau disse que se a candidata do MDB for eleita vai retomar o Bolsa Família e que o programa precisa levar em conta o perfil de cada família beneficiada. A campanha de Ciro Gomes prometeu unificar programas sociais e disse que com isso será possível pagar um benefício de R$ 1.011. Já o assessor de Lula focou nas críticas a Bolsonaro. Mello destacou que o governo federal não inclui o Auxílio Brasil de R$ 600 no orçamento para 2023 enviado ao Congresso.
Com propostas diferentes, os assessores dos três candidatos citaram que é preciso ampliar a cobrança de impostos das pessoas mais ricas do país.
Os representantes do PT, MDB e PDT fizeram críticas à política econômica do governo Bolsonaro. Eles também debateram questões como a autonomia do Banco Central e a redução da inflação.
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