O 2 de Julho em Salvador, que foi antecedido de muita expectativa por conta da presença de quatro pré-candidatos a presidente na cidade, terminou sem incidentes de grande porte. O presidente Jair Bolsonaro (PL), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Simone Tebet (MDB) participaram das festividades da Independência da Bahia, comemorada neste sábado.
Os quatro pré-candidatos não chegaram a se encontrar - com exceção de Ciro e Tebet, que conversaram durante caminhada pelas ruas de Salvador e celebraram o momento com publicações em suas redes sociais. Ciro chamou o encontro de “folia política” e Tebet escreveu que “adversário não é inimigo. O Brasil precisa de tolerância e respeito”. O ex-presidente Lula também participou da caminhada, que é a principal comemoração do 2 de julho.
Bolsonaro não se juntou ao cortejo feito pelo governo baiano. O presidente reuniu apoiadores em uma “motociata”, evento que tem promovido em suas agendas públicas por diferentes cidades brasileiras. O trajeto teve um percurso de cerca de 10 quilômetros.
Discursos políticos
Antes de participar da “motociata”, Bolsonaro fez um breve discurso em que voltou a criticar a postura de governadores em relação aos preços dos combustíveis. O presidente disse que o Brasil pode passar a ter “o combustível mais barato do mundo” e atacou governadores que entraram na Justiça contra a redução de impostos que incidem sobre o insumo - um deles, o da Bahia, Rui Costa (PT).
Já Lula, que esteve acompanhado de seu pré-candidato a vice, Geraldo Alckmin (PSB), e outras lideranças, falou em seu discurso sobre políticas para a igualdade entre homens e mulheres. “É mais do que urgente construirmos a igualdade de direitos entre mulheres e homens. Salários iguais para trabalhos iguais, em todas as profissões. E por mais mulheres participando ativamente da política, da pesquisa científica e da gestão pública, e o que mais elas quiserem”, apontou.
Simone Tebet e Ciro Gomes falaram à imprensa sobre as suas chapas para a disputa presidencial. A senadora foi questionada sobre a decisão do diretório baiano de seu partido de apoiar Lula, e não sua pré-candidatura. Ela disse que pretende dialogar com os líderes locais para reverter a decisão. Já Ciro disse que o nome do candidato a vice em sua chapa será definido no prazo limite das convenções partidárias.
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