Em um vídeo que vem sendo compartilhado pela internet, o empresário e proprietário da Stara Máquinas Agrícolas, Gilson Lari Trennepohl, faz críticas ao corregedor e ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, que abriu um processo contra ele e outros empresários por "abuso de poder econômico" nos desfiles de 7 de setembro.
"Estou sendo processado de forma indevida porque no dia 7 de setembro teve um grande desfile e lá desfilaram máquinas agrícolas da STAR e eu recebi um processo do senhor ministro corregedor eleitoral Benedito Gonçalves. Ele está colocando um processo contra mim por conta da inclusão de tratores, as máquinas estavam lá e nem a Brasília eu fui", diz o empresário no vídeo.
Segundo Trennenpohl, o processo trata-se de mais uma tentativa de tentarem calar a voz dos que apoiam o presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro. "Querem nos calar e acabar com a liberdade do Brasil", alerta o empresário.
Na decisão contra o empresário, proferida pelo corregedor no dia 11 de setembro sobre o "desvirtuamento do ato cívico-militar" no dia 7 de setembro, consta que a "inclusão dos tratores no desfile cívico-militar tradicionalmente protagonizado por veículos das Forças Armadas e das demais instituições do Estado" contribui para a realização de ato de campanha na Esplanada dos Ministérios.
"Fez à expensa de terceiros para marcar a proximidade do candidato Bolsonaro ao agronegócio, ao ponto de os veículos serem dirigidos por motoristas com camisetas em apoio a este", escreve Benedito.
Pela decisão, os dezoito nomes envolvidos no processo, estão proibidos de veicular de material de propaganda eleitoral, que utilize imagens do Presidente da República capturadas durante os eventos oficiais de comemoração do Bicentenário da Independência, sob pena de multa diária de R$10.000,00 (dez mil reais); e está vedado a produção de novos materiais que explorem as citadas imagens.
Entre os dezoito nomes da ação, consta o presidente Jair Bolsonaro, o vice na chapa de Bolsonaro, Walter Braga Netto, o ex-ministro Fábio Faria, o pastor Silas Malafaia, o empresário Luciano Hang, entre outras personalidades.
O processo - confirmado por unanimidade pelo TSE - atende a um pedido de coligação do ex-presidente e candidato petista Luiz Inácio Lula da Silva (PT) – formada por PT, PV, PC do B, Psol, Rede, PSB, Solidariedade, Avante, Agir e Pros.
Na ação, os partidos declaram que "a apresentação dos tratores foi solicitada por Bolsonaro como agrado ao eleitorado do setor" e decidiram abrir o processo contra os empresários, como o Gilson Trennepohl, alegando "fortes indícios de ato ilícito" por custearem tratores no desfile "em valores que variaram entre 4 a 15 mil reais por veículo, em um total de 28 que participaram do evento".
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