O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Edson Fachin, garantiu nesta quinta-feira (12) que o Brasil terá eleições limpas e seguras em outubro. Disse ainda que esse é um assunto que deve ser tratado por civis. "Quem trata de eleição são forças desarmadas. E, portanto, [as eleições] dizem respeito à população civil que, de maneira livre e consciente, escolhe seus representantes. Logo, diálogo sim, colaboração sim, mas a palavra final é da Justiça Eleitoral", disse Fachin ao se referir à participação das Forças Armadas nas eleições.
Fachin disse ainda que "ninguém e nada interferirá" na Justiça Eleitoral. E, após ser questionado se estaria dando um recado para o presidente Jair Bolsonaro (PL), disse: "Não mando e não recebo recado de ninguém. A afirmação é muito nítida. Quem investe contra o processo eleitoral investe contra a democracia. É um fato e fato fala por si só. Não se trata de recado, é uma constatação. Temos respeito a todo chefe de Estado e jamais nos furtarem a diálogo", disse Fachin.
A declaração de Fachin foi dada durante visita dele à sala do TSE onde especialistas estão simulando ataques hackers às urnas eletrônicas para constatar eventuais falhas de segurança do sistema. A fala dele também ocorreu três dias depois de o TSE ter divulgado quais foram as sugestões das Forças Armadas para o processo eleitoral brasileiro. E uma semana depois de o presidente Jair Bolsonaro, crítico da votação eletrônica, ter sugerido que os militares façam uma apuração paralela dos votos.
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