O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República (PT), afirmou que, se for eleito, vai propor a criação de um plano nacional de segurança pública. Segundo ele, a ideia é encontrar soluções para os problemas do país a partir das iniciativas nessa área que já foram implantadas nas unidades da federação e deram certo. A primeira reunião sobre a questão ocorrerá nesta terça-feira (30), quando Lula vai conversar com governadores de 16 estados sobre essa pauta.
Se for eleito, o candidato do PT prometeu chamar os 27 governadores para uma reunião ainda no mês de janeiro de 2023 e ampliar o debate sobre a segurança pública. As declarações foram dadas durante entrevista à rádio Mais Brasil News, do Amazonas e do Distrito Federal, nesta terça.
Para Lula, é preciso reforçar as parcerias com os governadores e, quando possível, com os prefeitos, pois eles conhecem melhor e recebem informações com mais rapidez sobre os problemas de cada localidade.
Ao tratar especificamente sobre temas ligados à Amazônia, ele prometeu também reforçar a estrutura de órgãos como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Fundação Nacional do Índio (Funai) e a Polícia Federal (PF), para combater o desmatamento e o garimpo ilegais, e com isso melhor a segurança na região.
Além disso, o ex-presidente reafirmou que pretende criar uma pasta dedicada à questão indígena, o Ministério dos Povos Originários. Lula afirmou que vai escolher um indígena para comandar esse cargo em um eventual novo mandato.
O petista disse também que vai buscar novas formas de investimento para a Amazônia. Segundo ele, é preciso investir em pesquisa para entender o que se pode tirar de proveito da região, de forma sustentável, para gerar riqueza para a população amazônica e para os brasileiros de uma forma geral. O petista não detalhou como pretende fazer isso.
O candidato voltou a falar sobre o interesse de países da União Europeia em investir na Amazônia. Segundo ele, representantes de países como França e Alemanha já demonstraram interesse em destinar recursos para um fundo voltado à preservação da biodiversidade.
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