O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) afirmou nesta quinta-feira (18) que, se eleito, não irá privatizar as estatais do governo. O candidato à presidência da República petista fez o primeiro comício aberto ao público em Belo Horizonte (MG), na Praça da Estação, nesta noite.
"Se preparem, porque nós vamos recuperar a indústria brasileira e a Petrobras não será mais privatizada. O Banco do Brasil não será privatizado. A Caixa Econômica não será privatizada. O BNDES não será privatizado. Esses bancos públicos estarão a serviço do desenvolvimento desse país. E os Correios também não serão privatizados", disse Lula a apoiadores e militantes.
A escolha de Minas Gerais para um dos primeiros comícios da campanha busca fortalecer a candidatura do ex-presidente no segundo maior colégio eleitoral do país. Além de reforçar o apoio de Lula a Alexandre Kalil (PSD), candidato ao governo do estado, e a Alexandre Silveira (PSD), que disputa uma vaga ao Senado. Os dois estavam no palco com o ex-presidente.
"Kalil já provou em Minas Gerais que governo bom não é aquele governo que fala que tem dinheiro em caixa. Não queremos dinheiro em caixa, nós queremos dinheiro revertido em saúde, educação, transporte coletivo, infraestrutura. Foi isso que o Kalil fez aqui em Belo Horizonte, em apenas seis anos fez mais o que muita gente fez em 30 anos", disse Lula.
Além de Kalil e Silveira, também estavam presentes o candidato a vice-presidente, Geraldo Alckmin (PSB); o candidato a vice-governador de Minas Gerais, André Quintão (PT); o deputado federal André Janones (Avante), e a presidente do PT, Gleisi Hoffmann.
Alckmin defendeu a democracia em seu discurso durante o evento. "É uma alegria voltar à minha terra, a terra das Gerais, para dizer a vocês que o Brasil, a democracia brasileira está sob ameaça, e esta é a terra da liberdade. Em Minas Gerais se respira liberdade, e é nesta terra da liberdade que nós começamos essa campanha cívica ao lado do governador Kalil", afirmou.
PF reforçou a segurança de Lula para o comício
O esquema de segurança para a realização do evento foi reforçado após a Polícia Federal identificar ameaças contra o ex-presidente Lula nas últimas semanas. A PF contou com um grupo do Comando de Operações Táticas (COT), unidade de elite da PF que atua em situações de alto risco, snipers, agentes à paisana e monitoramento por drone durante o comício.
O público precisou passar por revista com detector de metais para entrar no evento, já que parte da praça foi fechada. Membros da Polícia Militar, da Guarda Municipal e do Departamento de Trânsito também auxiliaram no ato.
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