O atual governador da Paraíba, João Azevêdo (PSB), foi reeleito. Com 100% da apuração concluída, ele obteve 52,51% dos votos válidos neste domingo (30). Azevêdo disputou o segundo turno com Pedro Cunha Lima (PSDB), que terminou o segundo turno da eleição com 47,49% dos votos.
Azevêdo derrotou o tucano e passará mais quatro anos à frente do governo paraibano. O resultado confirma o desempenho do primeiro turno, em que o nome do PSB terminou a disputa com 39,65% dos votos contra 23,90% do adversário. A abstenção neste segundo turno na Paraíba foi de 16,75%. Votos brancos e nulos somaram 9,43%.
No Twitter, o eleito escreveu que "nosso trabalho vai continuar e nosso estado seguirá avançando, mudando verdadeiramente a vida das pessoas" e agradeceu pelos votos conquistados.
Engenheiro civil por formação, João Azevêdo foi reeleito governador da Paraíba em sua segunda disputa a um cargo público. Antes de ser eleito para o governo do estado em 2018, tinha ocupado cargos de secretário de Estado nas pastas da Infraestrutura, Recursos hídricos, Meio Ambiente e da Ciência e Tecnologia. No segundo turno, fez uma campanha tímida para Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e evitou entrar em controvérsias com o adversário.
Investir para gerar 30 mil novos empregos
Ao longo da primeira gestão à frente do governo paraibano, João Azevêdo adotou um modelo de gestão direta com os prefeitos do estado. Em entrevista à Rádio Correio, o governador reeleito afirmou que está em negociações com entidades financeiras para conseguir R$ 7 bilhões necessários para a instalação do Porto de Águas Profundas da Paraíba, que, segundo ele, vai gerar 30 mil empregos diretos no litoral norte do estado.
Também promoveu a descentralização do sistema de saúde do estado e ampliou o atendimento de serviços de média e alta complexidade no interior. Um dos focos é a cidade de Campina Grande, que vai ganhar uma maternidade, além de unidades voltadas à traumatologia e oncologia.
Por fim, Azevêdo afirma que pretende usar as condições naturais do estado para buscar investidores em usinas de energias renováveis solar e eólica, mas sem detalhar como fará na próxima gestão.
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