Pesquisa Exame/Ideia para o governo do Rio Grande do Sul divulgada nesta quinta-feira (16) mostra o ex-ministro e deputado federal Onyx Lorenzoni (PL) à frente do ex-governador Eduardo Leite (PSDB) na disputa de um eventual primeiro turno.
O ex-ministro do Trabalho e das Cidades do governo Bolsonaro aparece com 25% das intenções de voto. Já o ex-governador, que desistiu de concorrer à presidência após renunciar ao Palácio Piratini no fim de março, somou 20% das intenções de voto na pesquisa. Leite anunciou na última segunda-feira (13) que iria se candidatar novamente ao governo do Rio Grande do Sul.
Na terceira colocação aparecem empatados os candidatos Beto Albuquerque (PSB) e Edegar Pretto (PT), cada um com 11% das intenções de votos dos gaúchos. Na sequência, vêm os candidatos Luiz Carlos Heinze (PP) com 7%, Pedro Ruas (PSOL) com 5% e Roberto Argenta (PSC) com 2%. Brancos e nulos somam 10%, mesmo número dos entrevistados que disseram não saber ainda em quem votar.
Senado do RS
A pesquisa Exame/Ideia também perguntou aos eleitores gaúchos em quem eles votariam para o Senado. O resultado mostrou uma disputa acirrada, com vantagem do atual vice-presidente da República, o general Hamilton Mourão (Republicanos) com 19% das intenções de votos.
A ex-deputada Manuela D'Ávila (PCdoB) vem logo na sequência na segunda colocação, com 17% - apenas dois pontos percentuais atrás de Mourão. Tentando a reeleição, a senadora Ana Amélia Lemos (PSD) obteve 15% das intenções de voto dos gaúchos na pesquisa. Também buscando a reeleição, o senador Lasier Martins (Podemos) somou 11% na quarta colocação.
A margem de erro da pesquisa é de três pontos percentuais, para mais ou para menos. Confira abaixo os cenários testados.
Pesquisa para o governo do RS - 1° turno (estimulada)
- Onyx Lorenzoni (PL): 25%
- Eduardo Leite (PSDB): 20%
- Beto Albuquerque (PSB): 11%
- Edegar Pretto (PT): 11%
- Luiz Carlos Heinze (PP): 7%
- Pedro Ruas (PSOL): 5%
- Roberto Argenta (PSC): 2%
- Branco/Nulo: 10%
- Não sabem: 10%
Pesquisa para o governo do RS - 1° turno (espontânea)
- Onyx Lorenzoni (PL): 6%
- Edegar Pretto (PT): 5%
- Ranolfo Vieira Jr (PSDB): 5%
- Eduardo Leite (PSDB): 2%
- Beto Albuquerque (PSB): 2%
- Luiz Carlos Heinze (PP): 1%
- José Ivo Sartori (MDB): 1%
- Romildo Bolzan Jr: (PDT): 1%
- Pedro Ruas (PSOL): 1%
- Manuela D'Ávila: 1%
- Vieira da Cunha (PDT): 0,4%
- Gabriel Souza (MDB): 0,3%
- Tarso Genro (PT): 0,3%
- Roberto Argenta (PSC): 0,2%
- Ricardo Jobim (Novo): 0,1%
- Marco Della Nina (Patriota): 0,1%
- Alceu Moreira (MDB): 0,1%
- Outros: 1%
- Branco/Nulo: 15%
- Não sabem: 59%
Pesquisa para o Senado no Rio Grande do Sul (estimulada)
- Hamilton Mourão (Republicanos): 19%
- Manuela d'Ávila (PCdoB): 17%
- Ana Amélia Lemos (PSD): 15%
- Lasier Martins (Podemos): 11%
- Romildo Bolzan Jr (PDT): 5%
- Comandante Nádia (PP): 3%
- Nelson Marchezan (PSDB): 0,1%
- Branco/Nulo: 11%
- Não sabem: 20%
Metodologia da pesquisa
O instituto Ideia entrevistou, por telefone, 1.000 eleitores do Rio Grande do Sul entre os dias 10 e 15 de junho. O levantamento foi contratado pela revista Exame e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo RS-04825/2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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