Como está a corrida eleitoral para governo e Senado no DF, segundo o Paraná Pesquisas

Levantamento do instituto Paraná Pesquisas, divulgado nesta segunda-feira (13), mostrou Ibaneis Rocha (MDB) na liderança da corrida eleitoral pelo governo do Distrito Federal em dois cenários pesquisados. No principal, o atual governador, que tentará a reeleição em outubro, tinha 40% das intenções de voto. Em segundo lugar aparecia a ex-ministra Flavia Arruda (PL), com 22%, e em terceiro, a senadora Leila do Vôlei (PDT), com 11,6% das intenções de voto.

Na corrida para o Senado, Flávia estava na dianteira, com 35,6% das intenções de voto. Em um cenário em que ela não foi listada como candidata, a ex-ministra Damares Alves (Republicanos) e o senador José Antônio Reguffe (União Brasil) apareciam empatados em primeiro, ambos com 21,4%. Veja todos os números da pesquisa a seguir.

Pesquisa para governador do DF

• Ibaneis Rocha (MDB) - 28%
• Flávia Arruda (PL) - 22,1%
• Leila do Vôlei (PDT) - 11,6%
• Leandro Grass (PV) - 3,4%
• Rafael Parente (PSB) - 2,3%
• Keka Bagno (Psol) - 0,7%
• Brancos/nulos - 12,9%
• Não sabe/não respondeu - 7%

Cenário sem Flávia

• Ibaneis Rocha (MDB) - 41,1%
• José Antônio Reguffe (União Brasil) - 16%
• Leila do Vôlei (PDT) - 12,5%
• Leandro Grass (PV) - 3,7%
• Rafael Parente (PSB) - 2,5%
• Keka Bagno (Psol) - 0,7%
• Brancos/nulos - 15,6%
• Não sabe/não respondeu - 7,9%

Segundo turno: Ibaneis x Flávia

• Ibaneis Rocha (MDB): 48,5%
• Flávia Arruda (PL): 33,4%
• Branco/Nulo: 14,2%
• Não sabe/Não respondeu: 3,8%

Segundo turno: Ibaneis x Reguffe

• Ibaneis Rocha (MDB): 49,4%
• José Antônio Reguffe (União Brasil): 26,7%
• Branco/Nulo: 19,7%
• Não sabe/Não respondeu: 4,2%

Disputa pelo Senado no Distrito Federal

• Flávia Arruda (PL): 35,6%
• Damares Alves (Republicanos): 21,4%
• Paula Belmonte (Cidadania): 6,2%
• Rosilene Corrêa (PT): 3,3%
• Paulo Roque (Novo): 2,2%
• Branco/Nulo: 23,9%
• Não sabe/Não respondeu: 7,5%

Cenário sem Flávia

• Damares Alves (Republicanos): 21,4%
• José Antônio Reguffe (União Brasil): 21,4%
• Paulo Octavio (PSD): 11,4%
• Paula Belmonte (Cidadania): 5,9%
• Rosilene Corrêa (PT): 3,2%
• Paulo Roque (Novo): 2,3%
• Branco/Nulo: 25,8%
• Não sabe/Não respondeu: 8,7%

Rejeição eleitoral dos pré-candidatos ao Senado

O instituto Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores entrevistados em quem não votariam de jeito nenhum na eleição para senador no Distrito Federal (eles poderiam citar mais de um candidato). Veja o resultado:

• Damares Alves (Republicanos): 22,2%
• Paulo Octavio (PSD): 21%
• Flávia Arruda (PL): 19,2%
• José Antônio Reguffe (União Brasil): 14,4%
• Paulo Roque (Novo): 10,6%
• Paula Belmonte (Cidadania): 10,2%
• Rosilene Corrêa (PT): 9,3%
• Não sabe/Não respondeu/Nenhum: 31,7%

Metodologia da pesquisa

O Paraná Pesquisas ouviu 1.540 eleitores do Distrito Federal, pessoalmente, entre os dias 6 e 10 de junho de 2022. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. O levantamento foi feito com recursos próprios do instituto e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo DF-09171/2022.

Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.