Datafolha: confira os números da nova pesquisa para presidente da República

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Pesquisa Datafolha divulgada nesta sexta-feira (9) mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar, com 45% das intenções de voto, seguido pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) na segunda colocação, com 34%, a pouco menos de um mês da realização do primeiro turno da eleição presidencial.

Em relação ao levantamento Datafolha anterior, do dia 1º de setembro, Lula manteve a mesma pontuação, enquanto Bolsonaro subiu dois pontos dentro da margem de erro. A diferença entre os dois é de 11 pontos, contra 13 da última pesquisa.

Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT) com 7%, e Simone Tebet (MDB) com 5%. Brancos ou nulos são 4%, enquanto os eleitores indecisos ou que não responderam a pesquisa registraram 3% dos votos.

Pesquisa estimulada para presidente da República - 1º turno

Quando uma lista de candidatos é apresentada ao entrevistado

• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 45% (não variou)
• Jair Bolsonaro (PL): 34% (+2 p.p)
• Ciro Gomes (PDT): 7% (-2 p.p)
• Simone Tebet (MDB): 5% (não variou)
• Soraya Thronicke (União Brasil): 1% (não variou)
• Pablo Marçal (Pros): 0% (-1 p.p)
• Felipe d'Avila (Novo): 0% (-1 p.p)
• Vera Lúcia (PSTU): 0%
• Sofia Manzano (PCB): 0%
• Eymael (DC): 0%
• Léo Péricles (UP): 0%
• Padre Kelman (PTB): 0%
• Branco/nulo: 4%
• Não sabe/não respondeu: 3% (+1 p.p)

Evolução dos candidatos no 1º turno estimulado

Pesquisa espontânea para presidente: 1º turno

Quando uma lista de candidatos não é apresentada ao entrevistado

• Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 39%
• Jair Bolsonaro (PL) - 31%
• Ciro Gomes (PDT) - 4%
• Simone Tebet (MDB) - 2%
• Outros - 3%
• Branco/nulo - 4%
• Não sabe/não respondeu: 17%

Simulação de 2º turno

Lula x Bolsonaro

• Luiz Inácio Lula da Silva (PT): 53% (não variou)
• Jair Bolsonaro (PL): 39% (+1 p.p)
• Branco/nulo: 7%
• Não sabe/não respondeu: 2%

Votos válidos: 1º turno

* Sem contabilizar nulos, brancos e indecisos

• Lula (PT): 48%
• Jair Bolsonaro (PL): 36%

Taxa de rejeição

• Jair Bolsonaro (PL) - 51%
• Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 39%
• Ciro Gomes (PDT) - 24%
• Simone Tebet (MDB) - 14%
• Soraya Thronicke (União Brasil) - 14%

Avaliação do governo Bolsonaro

• Ótimo/bom - 31%
• Regular - 25%
• Ruim/péssimo - 42%

Metodologia das pesquisas Datafolha citadas

O Datafolha entrevistou 2.676 eleitores entre os dias 8 e 9 de setembro em 191 municípios brasileiros. O levantamento foi contratado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-07422/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Já no levantamento de 1º de setembro, o Datafolha entrevistou 5.734 eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro em 285 municípios brasileiros. O levantamento foi contratado pelo jornal Folha de S. Paulo e pela TV Globo e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-00433/2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%.

Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais?

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.