Pesquisa eleitoral Datafolha para o governo de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira (1º), mostra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) em primeiro lugar, com 35% das intenções de voto. Na sequência aparecem o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 21%, e o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, com 15%.
Haddad perdeu três pontos percentuais em relação ao último levantamento, divulgado em 18 de agosto. Freitas subiu cinco pontos e Garcia oscilou quatro pontos para cima. A diferença de Haddad para Freitas, que era de 22 pontos, caiu para 14. Apesar disso, o candidato petista ainda vence os dois adversários nas simulações de segundo turno.
O Datafolha ainda avaliou com os eleitores paulistas as intenções de voto para a única vaga em disputa ao Senado Federal em São Paulo. O ex-governador Márcio França (PSB) aparece à frente com 30%, seguido pelo ex-ministro Marcos Pontes (PL), com 13%, e pela deputada estadual Janaína Paschoal (PRTB), que tem 7%. Veja os números completos da pesquisa abaixo:
Intenção de voto para o governo de São Paulo
Primeiro turno: estimulada (quando uma lista de candidatos é apresentada)
- Fernando Haddad (PT) – 35% (-3 p.p)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 21% (+5 p.p)
- Rodrigo Garcia (PSDB) – 15% (+4 p.p)
- Carol Vigliar (UP) - 2% (não variou)
- Gabriel Colombo (PCB) – 1% (-1 p.p)
- Antônio Jorge (DC) - 1% (não estava na anterior)
- Elvis Cezar (PDT) – 1% (não variou)
- Vinicius Poit (Novo) – 1% (não variou)
- Edson Dorta (PCO) - 1% (não variou)
- Altino Junior (PSTU) – 1% (não variou)
- Branco/nulo – 12% (-5 p.p)
- Não sabe/não respondeu – 10% (-1 p.p)
Simulação de 2º turno
Cenário 1
- Fernando Haddad (PT) – 48% (-3 p.p)
- Rodrigo Garcia (PSDB) – 38% (+6 p.p)
- Branco/nulo – 11% (-3 p.p)
- Não sabe/não respondeu – 3% (-1 p.p)
Cenário 2
- Fernando Haddad (PT) – 51% (-2 p.p)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 36% (+5 p.p)
- Branco/nulo – 9% (-3 p.p)
- Não sabe/não respondeu – 3% (-1 p.p)
Intenção de voto para o Senado em SP
Estimulada
- Márcio França (PSB) - 30%
- Marcos Pontes (PL) - 13%
- Janaina Paschoal (PRTB) - 7%
- Aldo Rebelo (PDT) - 4%
- Antônio Carlos (PCO) - 3%
- Edson Aparecido (MDB) - 3%
- Vivian Mendes (Unidade Popular) - 2%
- Prof. Tito Bellini (PCB) - 2%
- Ricardo Mellão (Novo) - 1%
- Mancha Coletivo Socialista (PSTU) - 1%
- Dr. Azkoul (DC) - 1%
- Branco/nulo - 17%
- Não sabe/não respondeu - 15%
Metodologia das pesquisas citadas
O Datafolha entrevistou 1.808 pessoas entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro de 2022 em 74 municípios paulistas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número SP-04954/2022. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e o jornal Folha de São Paulo.
O Datafolha entrevistou 1.812 pessoas em 72 municípios entre os dias 16 e 18 de agosto. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número SP-02170/2022. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e o jornal Folha de São Paulo.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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