Pesquisa eleitoral Datafolha para o governo de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira (15), mostra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) em primeiro lugar, com 36% das intenções de voto.
Na sequência aparecem o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 22%, e o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, com 19%. Freitas e Garcia estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais.
Haddad e Freitas oscilaram um ponto percentual para cima cada, dentro da margem de erro, em relação ao último levantamento, divulgado em 1 de setembro. Já Garcia cresceu quatro pontos. A diferença de Haddad para Freitas se manteve em 14 pontos entre uma pesquisa e outra.
O Datafolha ainda avaliou com os eleitores paulistas as intenções de voto para a única vaga em disputa ao Senado Federal em São Paulo. O ex-governador Márcio França (PSB) aparece à frente com 32%, seguido pelo ex-ministro Marcos Pontes (PL), com 15%. Veja os números completos da pesquisa abaixo:
Intenção de voto para o governo de São Paulo
Primeiro turno: estimulada (quando uma lista de candidatos é apresentada)
- Fernando Haddad (PT) – 36% (+1 p.p)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 22% (+1 p.p)
- Rodrigo Garcia (PSDB) – 19% (+4 p.p)
- Gabriel Colombo (PCB) – 1% (não oscilou)
- Antônio Jorge (DC) - 1% (não oscilou)
- Carol Vigliar (UP) - 1% (-1 p.p)
- Elvis Cezar (PDT) – 1% (não oscilou)
- Altino Junior (PSTU) – 1% (não oscilou)
- Vinicius Poit (Novo) – 1% (não oscilou)
- Edson Dorta (PCO) - 0% (-1 p.p)
- Branco/nulo – 11% (-1 p.p)
- Não sabe/não respondeu – 7% (-3 p.p)
Simulação de 2º turno
Cenário 1
- Fernando Haddad (PT) – 47% (-1 p.p)
- Rodrigo Garcia (PSDB) – 41% (+3 p.p)
- Branco/nulo – 11% (não oscilou)
- Não sabe/não respondeu – 2% (-1 p.p)
Cenário 2
- Fernando Haddad (PT) – 54% (+3 p.p)
- Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 36% (não oscilou)
- Branco/nulo – 8% (-1 p.p)
- Não sabe/não respondeu – 2% (-1 p.p)
Intenção de voto para o Senado em SP
Estimulada
- Márcio França (PSB) - 32%
- Marcos Pontes (PL) - 15%
- Janaina Paschoal (PRTB) - 4%
- Aldo Rebelo (PDT) - 4%
- Edson Aparecido (MDB) - 4%
- Vivian Mendes (Unidade Popular) - 3%
- Antônio Carlos (PCO) - 2%
- Prof. Tito Bellini (PCB) - 1%
- Ricardo Mellão (Novo) - 1%
- Dr. Azkoul (DC) - 1%
- Mancha Coletivo Socialista (PSTU) - 0%
- Branco/nulo - 16%
- Não sabe/não respondeu - 18%
Metodologia das pesquisas citadas
O Datafolha entrevistou 1.808 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro de 2022 em 74 municípios paulistas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número SP-06078/2022. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e o jornal Folha de São Paulo.
Já para pesquisa divulgada em 1º de setembro, a Datafolha entrevistou 1.808 pessoas entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro de 2022 em 74 municípios paulistas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número SP-04954/2022. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e o jornal Folha de São Paulo.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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