Datafolha: quem está na frente na disputa pelo governo e Senado em São Paulo

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Pesquisa eleitoral Datafolha para o governo de São Paulo, divulgada nesta quinta-feira (22), mostra o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad (PT) em primeiro lugar, com 34% das intenções de voto, a dez dias do primeiro turno das eleições.

Na sequência aparecem o ex-ministro da Infraestrutura Tarcísio de Freitas (Republicanos), com 23%, e o atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), que tenta a reeleição, com 19%. Freitas e Garcia estão empatados tecnicamente no limite da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

Haddad oscilou dois pontos percentuais para baixo em relação ao último levantamento, divulgado em 15 de setembro. Já Freitas cresceu um ponto, enquanto Garcia manteve o mesmo patamar. A diferença de Haddad para Freitas caiu de 14 para 11 pontos entre uma pesquisa e outra. O candidato petista vence os dois cenário de segundo turno pesquisados contra Freitas e Garcia.

O Datafolha ainda avaliou com os eleitores paulistas a intenção de voto para a única vaga em disputa ao Senado Federal. O ex-governador Márcio França (PSB) aparece à frente com 31%, seguido pelo ex-ministro Marcos Pontes (PL), com 19%. Veja os números completos da pesquisa abaixo:

Intenção de voto para o governo de São Paulo

Primeiro turno: estimulada

• Fernando Haddad (PT) – 34% (-2 p.p)
• Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 23% (+1 p.p)
• Rodrigo Garcia (PSDB) – 19% (não oscilou)
• Gabriel Colombo (PCB) – 1% (não oscilou)
• Carol Vigliar (UP) - 1% (não oscilou)
• Elvis Cezar (PDT) – 1% (não oscilou)
• Antônio Jorge (DC) - 1% (não oscilou)
• Edson Dorta (PCO) - 1% (+1 p.p)
• Altino Junior (PSTU) – 0% (-1 p.p)
• Vinicius Poit (Novo) – 0% (-1 p.p)
• Branco/nulo – 11% (não oscilou)
• Não sabe/não respondeu – 9% (+2 p.p)

Simulação de 2º turno

Cenário 1

• Fernando Haddad (PT) – 46%
• Rodrigo Garcia (PSDB) – 41%
• Branco/nulo – 11%
• Não sabe/não respondeu – 3%

Cenário 2

• Fernando Haddad (PT) – 49%
• Tarcísio de Freitas (Republicanos) – 38%
• Branco/nulo – 9%
• Não sabe/não respondeu – 3%

Intenção de voto para o Senado em SP

Estimulada

• Márcio França (PSB) - 31%
• Marcos Pontes (PL) - 19%
• Janaina Paschoal (PRTB) - 5%
• Aldo Rebelo (PDT) - 3%
• Edson Aparecido (MDB) - 3%
• Vivian Mendes (Unidade Popular) - 3%
• Antônio Carlos (PCO) - 2%
• Prof. Tito Bellini (PCB) - 1%
• Ricardo Mellão (Novo) - 1%
• Dr. Azkoul (DC) - 1%
• Mancha Coletivo Socialista (PSTU) - 0%
• Branco/nulo - 16%
• Não sabe/não respondeu - 15%

Metodologia das pesquisas citadas

O Datafolha entrevistou 2 mil pessoas entre os dias 20 e 22 de setembro de 2022 em 86 municípios paulistas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número SP-07041/2022. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e o jornal Folha de São Paulo.

No levantamento divulgado em 15 de setembro, o Datafolha entrevistou 1.808 pessoas entre os dias 13 e 15 de setembro de 2022 em 74 municípios paulistas. A margem de erro do levantamento é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%, sob o registro na Justiça Eleitoral com o número SP-06078/2022. A pesquisa foi contratada pela TV Globo e o jornal Folha de São Paulo.

Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.