Exame/Ideia: confira nova rodada da pesquisa para presidente

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Pesquisa eleitoral Exame/Ideia, divulgada nesta quinta-feira (29), mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 47% das intenções de voto e o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 37%.

Na comparação com a pesquisa divulgada pela Exame/Ideia no mês de agosto, a diferença entre Lula e Bolsonaro subiu de 8 para 10 pontos percentuais. Enquanto o petista cresceu três pontos percentuais, Bolsonaro subiu um ponto.

O crescimento de ambos os candidatos nas intenções de voto está dentro da margem de erro do levantamento Exame/Ideia, que é de três pontos percentuais para mais ou para menos.

Na sequência aparecem Ciro Gomes (PDT), com 6%, e Simone Tebet (MDB), com 5%. Os demais candidatos pontuaram abaixo de 1%, enquanto votos brancos e nulos marcaram 1% e eleitores indecisos somaram 3%.

Pesquisa Exame/Ideia para presidente: 1º turno

Pesquisa estimulada (com lista de candidatos)

• Lula (PT) – 47%
• Jair Bolsonaro (PL) – 37%
• Ciro Gomes (PDT) – 6%
• Simone Tebet (MDB) – 5%
• Felipe d’Avila (Novo) – 0,4%
• Vera Lúcia (PSTU) - 0,2%
• Soraya Thronicke (União Brasil) - 0,2%
• Léo Péricles (UP) - 0,1%
• Sofia Manzano (PCB) - 0,1%
• Eymael (DC) – 0,1%
• Padre Kelmon (PTB) - 0,1%
• Nenhum/branco/nulo - 1%
• Não sabem – 3%

Pesquisa espontânea (sem lista de candidatos)

• Lula (PT) – 39%
• Jair Bolsonaro (PL) – 33%
• Ciro Gomes (PDT) – 4%
• Simone Tebet (MDB) – 1%
• Luiz Felipe d’Avila (Novo) – 0,1%
• Outros - 0,1%
• Nenhum/branco/nulo - 5%
• Não sabem – 18%

Pesquisa Exame/Ideia para presidente: 2º turno

Lula x Bolsonaro

• Lula (PT) – 52%
• Jair Bolsonaro (PL) – 41%
• Branco/nulo - 4%
• Não sabem – 3%

Lula x Tebet

• Lula (PT) – 53%
• Simone Tebet (MDB) – 20%
• Branco/nulo - 23%
• Não sabem – 3%

Lula x Ciro

• Lula (PT) – 51%
• Ciro Gomes (PDT) – 24%
• Branco/nulo - 21%
• Não sabem – 4%

Bolsonaro x Tebet

• Jair Bolsonaro (PL) – 42%
• Simone Tebet (MDB) – 24%
• Branco/nulo - 29%
• Não sabem – 9%

Bolsonaro x Ciro

• Jair Bolsonaro (PL) – 41%
• Ciro Gomes (PDT) – 35%
• Branco/nulo -16%
• Não sabem – 8%

Veja a evolução dos presidenciáveis nas pesquisas Exame/Ideia

Rejeição dos pré-candidatos a presidente

A pesquisa Exame/Ideia ainda avaliou com os eleitores em quem eles não votariam de jeito nenhum para presidente da República. Bolsonaro e Lula apresentam os níveis mais altos de rejeição.

• Jair Bolsonaro (PL) – 46%
• Lula (PT) – 40%
• Ciro Gomes (PDT) – 18%
• Vera Lúcia (PSTU) - 13%
• Léo Péricles (UP) - 10%
• Simone Tebet (MDB) – 10%
• Sofia Manzano (PCB) - 8%
• Soraya Thronicke (União Brasil) - 8%
• Luiz Felipe d’Avila (Novo) – 7%
• Padre Kelmon (PTB) – 6%
• José Maria Eymael (DC) - 6%
• Não rejeitam nenhum - 5%
• Não sabem – 4%

Metodologia da pesquisa Exame/Ideia

O instituto Ideia entrevistou, por telefone (fixos residenciais e celulares), 1.500 eleitores entre os dias 23 e 28 de setembro. O levantamento foi contratado pela revista Exame e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-09782/2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança é de 95%. A pesquisa completa pode ser baixada em PDF neste link.

Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais?

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esse apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.