Levantamento do Instituto de Pesquisa Gerp sobre a corrida presidencial, divulgado nesta quinta-feira (27), mostrou o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, com 47% das intenções de voto. O candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, estava com 43%. A margem de erro geral da pesquisa é de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos.
Considerando apenas as intenções de votos válidos (excluídos eleitores que disseram votar em branco, nulo e os indecisos), Bolsonaro teria 52% e Lula, 48%.
Nota da redação: O Gerp também fez pesquisas eleitorais antes do primeiro turno das eleições. A última sondagem foi divulgada em 5 de setembro, 25 dias antes da votação. Nesse levantamento, o instituto mostrava que Bolsonaro tinha 39% das intenções de votos totais (considerando brancos, nulos e indecisos), e que Lula tinha 38%. A margem de erro era de 2,18 pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou um cenário bem diferente: Lula obteve 48,43% e Bolsonaro 43,3% dos votos válidos no dia 2 de outubro. A maioria dos institutos não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.
Intenção de voto para a Presidência da República (espontânea)
- Jair Bolsonaro (PL) - 44% (- 1 p.p. em relação à pesquisa de 11/10 )
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 39% (-9 p.p.)
- Nulo/branco/nenhum - 4%
- Não sabe/não respondeu - 13%
Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada: votos totais)
- Jair Bolsonaro (PL) - 47% (+1 p.p. em relação à pesquisa de 11/10)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 43% (-5 p.p.)
- Nenhum - 5%
- Não sabe/não respondeu - 4%
Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada: votos válidos)
- Jair Bolsonaro (PL) - 52%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48%
Rejeição (não votaria de jeito nenhum)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48% (+ 2 p.p.)
- Jair Bolsonaro (PL) - 44% (-5 p.p.)
- Votaria em qualquer um - 1% (-1p.p.)
- Não votaria em nenhum - 5% (+ 3 p.p.)
- Não sabe/ Não respondeu - 4% (+ 2 p.p.)
Avaliação do governo Bolsonaro
A pesquisa também perguntou aos entrevistados neste levantamento como eles avaliavam o governo de Jair Bolsonaro: 37% responderam que consideram a gestão do presidente ruim ou péssima, 20% disseram ser ótima ou boa e 44% afirmaram considerá-la regular.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa Gerp, feita com recursos próprios, entrevistou 2.095 eleitores do país, entre os dias 21 e 26 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-05418/2022. A pesquisa completa pode ser baixada aqui, em PDF.
A pesquisa divulgada em 5 de setembro também foi feita com recursos próprios. Foram entrevistadas 2.095 pessoas com 16 anos ou mais, por telefone, entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro em 144 municípios das cinco regiões do Brasil. A margem de erro era de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança era de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-09102/2022. O relatório completo pode ser lido neste link (PDF).
Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna, no primeiro turno.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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