Levantamento do Instituto de Pesquisa Gerp sobre a corrida presidencial, divulgado nesta quarta-feira (12), mostra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 48% das intenções de voto. Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, está com 46%. Considerando apenas as intenções de votos válidos (excluídos os em branco, nulos e eleitores indecisos), Lula tem 51% e Bolsonaro, 49%. A margem de erro geral da pesquisa é de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos.
Nota da redação: O Gerp também fez pesquisas eleitorais antes do primeiro turno das eleições. A última sondagem foi divulgada em 5 de setembro, 25 dias antes da votação. Nesse levantamento, o instituto mostrava que Bolsonaro tinha 39% das intenções de votos totais (considerando brancos, nulos e indecisos), e que Lula tinha 38%. A margem de erro era de 2,18 pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou o seguinte cenário: Lula obteve 48,43% e Bolsonaro 43,3% dos votos válidos no dia 2 de outubro. Devido à distância temporal entre a realização da pesquisa e data das eleições não é possível avaliar eventuais erros ou acertos desta pesquisa no primeiro turno. A maioria dos institutos não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.
Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada: votos totais)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48%
- Jair Bolsonaro (PL) - 46%
- Nenhum - 2%
- Não sabe/não respondeu - 4%
Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada: votos válidos)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 51%
- Jair Bolsonaro (PL) - 49%
Intenção de voto para a Presidência da República (espontânea)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48%
- Jair Bolsonaro (PL) - 45%
- Nenhum - 3%
- Não sabe/não respondeu - 4%
Rejeição (não votaria de jeito nenhum)
- Jair Bolsonaro (PL) - 49%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 46%
- Votaria em qualquer um - 2%
- Não votaria em nenhum - 2%
- Não sabe - 2%
Avaliação do governo Bolsonaro
A pesquisa também perguntou aos entrevistados neste levantamento como eles avaliavam o governo de Jair Bolsonaro: 44% responderam que consideram a gestão do presidente ruim ou péssima, 40% disseram ser ótima ou boa e 14% afirmaram considerá-la regular.
Metodologia da pesquisa
A pesquisa Gerp, feita com recursos próprios, entrevistou 2.095 eleitores do país, entre os dias 6 e 11 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-02322/2022.
A pesquisa divulgada em 5 de setembro também foi feita com recursos próprios. Foram entrevistadas 2.095 pessoas com 16 anos ou mais, por telefone, entre os dias 29 de agosto e 1º de setembro em 144 municípios das cinco regiões do Brasil. A margem de erro era de 2,18 pontos percentuais para mais ou para menos, e o nível de confiança era de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o protocolo BR-09102/2022. O relatório completo pode ser lido neste link (PDF).
Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna, no primeiro turno.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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