Pesquisa Ipec contratada pela TV Globo e divulgada nesta segunda-feira (16) traz Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar nas intenções de voto com 44%. Jair Bolsonaro (PL) aparece em segundo, com 32%.
Ciro Gomes (PDT) está em terceiro no levantamento, com 6% da preferência dos entrevistados. Na sequência aparecem Simone Tebet (MDB) com 2% das intenções de voto e Vera Lúcia (PSTU), com 1%. Os demais candidatos não pontuaram.
Votos brancos e nulos somaram 8%, enquanto eleitores indecisos ou que não responderam ao levantamento marcaram 7%. Esse é o primeiro levantamento do Ipec sobre a corrida presidencial em 2022. O instituto foi criado por executivos do antigo Ibope Inteligência.
Pesquisa presidencial – 1º turno (estimulada)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 44%
- Jair Bolsonaro (PL) - 32%
- Ciro Gomes (PDT) - 6%
- Simone Tebet (MDB) - 2%
- Vera Lúcia (PSTU) - 1%
- Pablo Marçal (Pros) - 0%
- Eymael (DC) - 0%
- Felipe d'Avila (Novo) - 0%
- Sofia Manzano (PCB) - 0%
- Soraya Thronicke (União Brasil) - 0%
- Leonardo Péricles (UP) - 0%
- Brancos e nulos - 8%
- Não sabe/Não respondeu - 7%
Pesquisa presidencial – 1º turno (espontânea)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 40%
- Jair Bolsonaro (PL) - 30%
- Ciro Gomes (PDT) - 3%
- Brancos e nulos - 9%
- Não sabe/Não respondeu - 16%
Segundo turno - cenário único (estimulada)
Lula x Bolsonaro
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 51%
- Jair Bolsonaro (PL) - 35%
- Brancos e nulos - 9%
- Não sabem/não responderam - 5%
Certeza do voto
O Ipec quis saber ainda dos entrevistados quantos deles estão convictos do voto para presidente em 2022 e quantos ainda podem mudar de candidato a menos de 60 dias do primeiro turno. O levantamento mostra que 77% dos eleitores afirmaram estar decididos sobre o voto para presidente em 2022.
Os mais decididos são os que declaram voto em Lula e Bolsonaro. Ao todo, 82% dos eleitores dos dois candidatos dizem que a decisão de votar é definitiva e não vai mudar até o dia da eleição. Outros 17% afirmam que podem mudar. E 1% não sabem ou não responderam.
Avaliação do governo Bolsonaro
A pesquisa Ipec perguntou aos entrevistados como avaliavam o governo de Jair Bolsonaro. A maioria (43%) respondeu que considera a gestão do presidente ruim ou péssima, 29% disseram ser ótima ou boa, 26% afirmaram considerá-la regular e 1% não soube opinar.
Taxa de rejeição dos candidatos
Estimulada
O Ipec perguntou ainda em qual dos candidatos apresentados o eleitor não votaria de jeito nenhum: Veja os resultados:
- Jair Bolsonaro (PL) - 46%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 33%
- Ciro Gomes (PDT) - 18%
- Eymael (DC) - 7%
- Vera Lúcia (PSTU) - 6%
- Simone Tebet (MDB) - 6%
- Pablo Marçal (Pros) - 6%
- Sofia Manzano (PCB) - 5%
- Leonardo Péricles (UP) - 5%
- Felipe d'Avila (Novo) - 5%
- Soraya Thronicke (União Brasil) - 4%
- Poderia votar em todos - 3%
- Não sabe/Não respondeu - 8%
Metodologia da pesquisa
O Ipec entrevistou 2 mil eleitores em 130 municípios entre os dias 12 e 14 de agosto de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no TSE com o protocolo BR-03980/2022.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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