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Ipec presidente
O presidente Jair Bolsonaro e o ex-presidente Lula.| Foto: divulgação/Band

Pesquisa Ipec para presidente da República, divulgada nesta segunda-feira (26), traz Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em primeiro lugar, com 48% das intenções de voto, a seis dias do primeiro turno das eleições. Jair Bolsonaro (PL) vem em seguida, com 31%.

Lula oscilou um ponto para cima em relação a apurado no levantamento Ipec anterior, divulgado em 19 de setembro – uma variação dentro da margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos. Bolsonaro manteve o mesmo patamar da semana anterior.

Em relação ao votos válidos (cálculo feito pela Justiça Eleitoral que exclui os votos brancos e nulos e que pode determinar o resultado da eleição presidencial já no primeiro turno), Lula soma 52%, no limite da margem de erro, e Bolsonaro, 34%. O candidato que recebe 50% dos votos e mais um elimina a necessidade de um segundo turno e já pode ser declarado vencedor.

O instituto de pesquisa, criado por executivos do antigo Ibope Inteligência, fez ainda uma simulação de segundo turno entre Lula e Bolsonaro. O candidato do PT venceria, nesse caso, por 54% a 35%. Nesse caso, não houve variação em relação ao levantamento da semana passada.

Ainda segundo o Ipec, Ciro Gomes (PDT) aparece em terceiro, com 6% da preferência dos entrevistados. Na sequência vêm Simone Tebet (MDB), com 5%, e Soraya Thronicke (União Brasil) e Felipe D'Avila (Novo), ambos com 1% cada. Os demais candidatos não pontuaram.

Votos brancos e nulos somam 4%, mesmo patamar dos eleitores indecisos ou que não responderam ao levantamento.

Veja abaixo os números completos da pesquisa:

Pesquisa presidencial - 1º turno

Estimulada

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48% (+1 p.p.)
  • Jair Bolsonaro (PL) - 31% (não oscilou)
  • Ciro Gomes (PDT) - 6% (+1 p.p)
  • Simone Tebet (MDB) - 5% (não oscilou)
  • Soraya Thronicke (União Brasil) - 1% (não oscilou)
  • Felipe d'Avila (Novo) - 1% (+1 p.p.)
  • Vera Lúcia (PSTU) - 0% (não oscilou)
  • Eymael (DC) - 0% (não oscilou)
  • Leonardo Péricles (UP) - 0% (não oscilou)
  • Padre Kelmon (PTB) - 0% (não estava na anterior)
  • Sofia Manzano (PCB) - 0% (não oscilou)
  • Brancos e nulos - 4% (-1 p.p.)
  • Não sabe/não respondeu - 4% (não oscilou)

Evolução dos candidatos no 1º turno estimulado segundo o Ipec

Simulação de 2º turno

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 54%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 35%

Votos válidos

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 52%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 34%

Índice de rejeição

  • Jair Bolsonaro (PL) - 51%
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 35%

Avaliação do governo Bolsonaro

  • Ruim/péssimo - 47%
  • Ótimo/bom - 29%
  • Regular - 22%

Metodologia das pesquisas citadas

O Ipec entrevistou 3.008 eleitores entre os dias 25 e 26 de setembro de 2022 em 183 municípios brasileiros. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no TSE com o protocolo BR-01640/2022.

Já na pesquisa divulgada em 19 de setembro, o Ipec entrevistou 3.008 eleitores entre os dias 17 e 18 de setembro de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no TSE com o protocolo BR-00073/2022.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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