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Pesquisa eleitoral Ipec para o governo do Rio de Janeiro, divulgada nesta terça-feira (20), mostra o atual governador e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL) na frente, com 37% das intenções de voto, seguido de Marcelo Freixo (PSB), com 27%. Votos brancos e nulos somam 11%, enquanto eleitores indecisos e que não responderam representam 9% no levantamento.

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Castro manteve o mesmo desempenho verificado no levantamento Ipec anterior, divulgado em 6 de setembro, enquanto Freixo subiu cinco pontos. A diferença entre os dois candidatos, que era de 15 pontos, caiu agora para 10. Em um eventual segundo turno, a diferença entre os candidatos também ficou em dez pontos: 45% a 35% para Castro.

Na corrida pela única vaga em disputa para o Senado, o atual senador Romário (PL), que tenta a reeleição, aparece na frente com 33% das intenções de voto, seguida de Alessandro Molon (PSB), com 11%, e Clarissa Garotinho (União Brasil), com 10%. Molon e Clarissa estão empatados tecnicamente dentro da margem de erro do levantamento, que é de três pontos para mais ou para menos.

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Veja os números completos da pesquisa Ipec abaixo:

Intenção de voto para o governo do Rio de Janeiro

Primeiro turno: estimulada (quando uma lista de candidatos é apresentada)

  • Cláudio Castro (PL) - 37% (não oscilou)
  • Marcelo Freixo (PSB) - 27% (+5 p.p)
  • Rodrigo Neves (PDT) - 6% (-1 p.p)
  • Cyro Garcia (PSTU) - 3% (-1 p.p)
  • Juliete Pantoja (UP) - 2% (não oscilou)
  • Wilson Witzel (PMB)* - 2% (não oscilou)
  • Paulo Ganime (Novo) - 2% (não oscilou)
  • Eduardo Serra (PCB) - 1% (não oscilou)
  • Luiz Eugênio (PCO) - 0% (não oscilou)
  • Brancos/nulos - 11% (-2 p.p)
  • Não sabe/não respondeu - 9% (-1 p.p)

* O ex-governador Wilson Witzel teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro e está recorrendo no Tribunal Superior Eleitoral.

Simulação de segundo turno

  • Cláudio Castro (PL) - 45%
  • Marcelo Freixo (PSB) - 35%
  • Brancos/nulos - 13%
  • Não sabe/não respondeu - 7%

Intenção de voto para o Senado no Rio de Janeiro

Estimulada

  • Romário (PL) - 33%
  • Alessandro Molon (PSB) - 11%
  • Clarissa Garotinho (União Brasil) - 10%
  • Daniel Silveira (PTB) - 7%
  • Cabo Daciolo (PDT) - 6%
  • André Ceciliano (PT) - 6%
  • Hélvio Costa (DC) - 1%
  • Bárbara Sinedino (PSTU) - 1%
  • Sued Haidar (PMB) - 1%
  • Antônio Hermano (PCO) - 0%
  • Raul (UP) - 0%
  • Hiran Roedel (PCB) - 0%
  • Itagiba (Avante) - 0%
  • Branco/nulo - 10%
  • Não sabe/não respondeu - 13%
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Metodologia das pesquisas citadas

O Ipec entrevistou pessoalmente 1.504 eleitores entre os dias 17 a 19 de setembro de 2022 em 39 cidades fluminenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com os protocolos RJ-04682/2022 e BR-05082/2022.

Já na pesquisa divulgada em 6 de setembro, o Ipec entrevistou pessoalmente 1.504 mil eleitores entre os dias 3 a 6 de setembro de 2022. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no TRE-RJ e no TSE com os protocolos RJ-01599/2022 e BR-02442/2022.

Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.

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