Pesquisa Ipec para o governo do Rio de Janeiro, divulgada nesta terça-feira (27), mostra o governador e candidato à reeleição Cláudio Castro (PL) em primeiro lugar, com 38% das intenções de voto, a cinco dias do primeiro turno das eleições. Ele é seguido pelo deputado federal Marcelo Freixo (PSB), que tem 25%. Votos brancos e nulos somam 11%, enquanto eleitores indecisos e que não responderam representam 9%.
Castro oscilou um ponto para cima em relação ao levantamento Ipec anterior, divulgado em 20 de setembro, enquanto Freixo variou dois pontos para baixo. A movimentação de ambos ocorreu dentro da margem de erro do levantamento, que é de dois pontos para mais ou para menos. A diferença entre Castro e Freixo, que era de dez pontos há uma semana, agora subiu para 13.
Na corrida pela única vaga em disputa para o Senado, o atual senador Romário (PL), que tenta a reeleição, aparece na frente com 33% das intenções de voto, seguido de Alessandro Molon (PSB) e Clarissa Garotinho (União Brasil), ambos com 11% cada. Veja os números completos da pesquisa abaixo:
Intenção de voto para o governo do Rio de Janeiro
Primeiro turno: estimulada
- Cláudio Castro (PL) - 38% (+1 p.p)
- Marcelo Freixo (PSB) - 25% (-2 p.p)
- Rodrigo Neves (PDT) - 7% (+1 p.p)
- Cyro Garcia (PSTU) - 3% (não oscilou)
- Paulo Ganime (Novo) - 2% (não oscilou)
- Juliete Pantoja (UP) - 2% (não oscilou)
- Wilson Witzel (PMB)* - 2% (não oscilou)
- Eduardo Serra (PCB) - 1% (não oscilou)
- Luiz Eugênio (PCO) - 0% (não oscilou)
- Branco/nulo - 11% (não oscilou)
- Não sabe/não respondeu - 9% (não oscilou)
*O ex-governador Wilson Witzel teve a candidatura indeferida pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro e está recorrendo no Tribunal Superior Eleitoral.
Simulação de segundo turno
- Cláudio Castro (PL) - 44%
- Marcelo Freixo (PSB) - 34%
- Brancos/nulos - 15%
- Não sabe/não respondeu - 7%
Intenção de voto para o Senado no Rio de Janeiro
Estimulada
- Romário (PL) - 33%
- Alessandro Molon (PSB) - 11%
- Clarissa Garotinho (União Brasil) - 11%
- Daniel Silveira (PTB) - 7%
- André Ceciliano (PT) - 7%
- Cabo Daciolo (PDT) - 6%
- Hélvio Costa (DC) - 1%
- Bárbara Sinedino (PSTU) - 1%
- Hiran Roedel (PCB) - 0%
- Antônio Hermano (PCO) - 0%
- Raul (UP) - 0%
- Sued Haidar (PMB) - 0%
- Branco/nulo - 10%
- Não sabe/não respondeu - 12%
Metodologia das pesquisas citadas
O Ipec entrevistou pessoalmente 2 mil eleitores entre os dias 24 a 26 de setembro de 2022. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro (TRE-RJ) com o protocolo RJ-00773/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-09459/2022.
Já na pesquisa divulgada em 20 de setembro, o Ipec entrevistou pessoalmente 1.504 eleitores entre os dias 17 a 19 de setembro de 2022 em 39 cidades fluminenses. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela TV Globo e está registrada no TRE-RJ e no TSE com os protocolos RJ-04682/2022 e BR-05082/2022, respectivamente.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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