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Pesquisa eleitoral Ipec para o governo do Rio Grande do Sul, divulgada nesta sexta-feira (16), mostra o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) na liderança, com 38%. O deputado federal Onyx Lorenzoni (PL) aparece em seguida com 26% das intenções de voto no primeiro turno. Votos brancos e nulos somam 5%, enquanto eleitores indecisos e que não responderam representam 9%.

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Leite manteve o mesmo índice do levantamento anterior do Ipec, divulgado em 2 de setembro, enquanto Onyx oscilou dois pontos para cima, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de três pontos para mais ou para menos. A diferença entre os dois candidatos caiu de 14 para 12 pontos. Ainda assim, Leite venceria Onyx em um eventual segundo turno por 49% a 35%.

O Ipec simulou também a corrida pela única vaga ao Senado em disputa no estado. O ex-governador Olívio Dutra (PT) e a ex-senadora Ana Amélia Lemos (PSD) aparecem empatados tecnicamente com 28% e 25%, respectivamente. O vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), vem em seguida com 19%, em empate técnico com Ana Amélia. Veja os números completos da pesquisa abaixo:

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Intenção de voto para o governo do Rio Grande do Sul

Primeiro turno: estimulada (quando uma lista de candidatos é apresentada)

  • Eduardo Leite (PSDB) - 38% (não oscilou)
  • Onyx Lorenzoni (PL) - 26% (+2 p.p)
  • Edegar Pretto (PT) - 10% (+1 p.p)
  • Luiz Carlos Heinze (PP) - 4% (-2 p.p)
  • Roberto Argenta (PSC) - 2% (não oscilou)
  • Vieira da Cunha (PDT) - 2% (não oscilou)
  • Rejane de Oliveira (PSTU) - 1% (não oscilou)
  • Ricardo Jobim (Novo) - 1% (não oscilou)
  • Vicente Bogo (PSB) - 1% (não oscilou)
  • Carlos Messalla (PCB) - 1% (+1 p.p)
  • Branco/nulo - 5% (-2 p.p)
  • Não sabe/não respondeu - 9% (não oscilou)

Simulação de 2º turno

  • Eduardo Leite (PSDB) - 49%
  • Onyx Lorenzoni (PL) - 35%
  • Branco/nulo - 8%
  • Não sabe/não respondeu - 8%

Intenção de voto para o Senado no Rio Grande do Sul

Estimulada

  • Olívio Dutra (PT) - 28%
  • Ana Amélia Lemos (PSD) - 25%
  • General Hamilton Mourão (Republicanos) - 19%
  • Comandante Nádia (PP) - 3%
  • Maristella Zanotto (PSC) - 2%
  • Paulo Roberto da Rosa (DC) - 2%
  • Professor Nado (Avante) - 1%
  • Fabiana Sanguiné (PSTU) - 1%
  • Sanny Figueiredo (PSB) - 0%
  • Branco/nulo - 6%
  • Não sabe/não respondeu - 14%

Metodologia das pesquisas citadas

O Instituto Ipec entrevistou 1,2 mil eleitores de 65 municípios gaúchos entre os dias 13 e 15 de setembro de 2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela RBS Participações e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) sob os protocolos BR-00161/2022 e RS-04310/2022, respectivamente.

O Instituto Ipec entrevistou pessoalmente 1,2 mil eleitores entre os dias 30 de agosto e 1º de setembro de 2022 em 62 municípios gaúchos. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela RBS Participações e está registrada no TSE e TRE-RS sob os protocolos BR-02047/2022 e RS-07668/2022, respectivamente.

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Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.