Pesquisa eleitoral Ipec para o governo do Rio Grande do Sul, divulgada nesta segunda-feira (26), traz o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) em primeiro lugar, com 38% das intenções de voto, a seis dias do primeiro turno das eleições. Em seguida vêm Onyx Lorenzoni (PL), com 25%, e Edegar Pretto (PT), com 15%. Votos brancos e nulos somam 4%, enquanto eleitores indecisos e que não responderam representam 8%.
Leite manteve o mesmo índice do levantamento anterior do Ipec, divulgado em 16 de setembro, enquanto Onyx oscilou um ponto percentual para baixo, dentro da margem de erro da pesquisa, que é de dois pontos para mais ou para menos. A diferença entre os dois candidatos aumentou de 12 para 13 pontos. Já Edegar Pretto cresceu cinco pontos em uma semana.
O Ipec simulou também a corrida pela única vaga ao Senado em disputa no estado. Olívio Dutra (PT) está na frente, com 30% das intenções de voto. Ana Amélia Lemos (PSD) e Hamilton Mourão (Republicanos) vêm em seguida, empatados tecnicamente, com 24% e 21%, respectivamente. Veja os números completos da pesquisa abaixo:
Intenção de voto para o governo do Rio Grande do Sul
Primeiro turno: estimulada
- Eduardo Leite (PSDB) - 38% (não oscilou)
- Onyx Lorenzoni (PL) - 25% (-1 p.p)
- Edegar Pretto (PT) - 15% (+5 p.p)
- Luiz Carlos Heinze (PP) - 4% (não oscilou)
- Roberto Argenta (PSC) - 1% (-1 p.p)
- Rejane de Oliveira (PSTU) - 1% (não oscilou)
- Ricardo Jobim (Novo) - 1% (não oscilou)
- Vicente Bogo (PSB) - 1% (não oscilou)
- Vieira da Cunha (PDT) - 1% (-1 p.p)
- Carlos Messalla (PCB) - 0% (-1 p.p)
- Branco/nulo - 4% (-1 p.p)
- Não sabe/não respondeu - 8% (-1 p.p)
Simulação de 2º turno
Cenário 1
- Eduardo Leite (PSDB) - 50%
- Onyx Lorenzoni (PL) - 35%
- Branco/nulo - 9%
- Não sabe/não respondeu - 6%
Cenário 2
- Eduardo Leite (PSDB) - 52%
- Edegar Pretto (PT) - 27%
- Branco/nulo - 14%
- Não sabe/não respondeu - 6%
Cenário 3
- Onyx Lorenzoni (PL) - 44%
- Edegar Pretto (PT) - 33%
- Branco/nulo - 12%
- Não sabe/não respondeu - 11%
Intenção de voto para o Senado no Rio Grande do Sul
Estimulada
- Olívio Dutra (PT) - 30%
- Ana Amélia Lemos (PSD) - 24%
- Hamilton Mourão (Republicanos) - 21%
- Comandante Nádia (PP) - 3%
- Professor Nado (Avante) - 2%
- Fabiana Sanguiné (PSTU) - 1%
- Maristella Zanotto (PSC) - 1%
- Paulo Roberto da Rosa (DC) - 1%
- Sanny Figueiredo (PSB) - 1%
- Branco/nulo - 6%
- Não sabe/não respondeu - 11%
Metodologia das pesquisas citadas
O Instituto Ipec entrevistou 1.808 eleitores de 85 municípios gaúchos entre os dias 23 e 25 de setembro de 2022. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela RBS Participações e está registrada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul (TRE-RS) sob os protocolos BR-09277/2022 e RS-04810/2022, respectivamente.
Já na pesquisa divulgada em 16 de setembro, o Ipec entrevistou 1,2 mil eleitores de 65 municípios gaúchos entre os dias 13 e 15 de setembro de 2022. A margem de erro é de três pontos percentuais para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. A pesquisa foi encomendada pela RBS Participações e está registrada no TSE e no TRE-RS sob os protocolos BR-02047/2022 e RS-07668/2022, respectivamente.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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