Pesquisa eleitoral Ipec para o governo de Santa Catarina, divulgada nesta terça-feira (20), mostra um empate na primeira colocação a menos de duas semanas da votação em primeiro turno. O governador e candidato à reeleição, Carlos Moisés (Republicanos), e o senador Jorginho Mello (PL), têm 20% das intenções de voto cada.
Em seguida aparecem Esperidião Amin (PP), com 15%, e Gean Loureiro (União Brasil), com 14%. Ambos estão empatados tecnicamente entre si, e também com Moisés e Mello, dentro da margem de erro do levantamento, que é de três pontos percentuais para mais e para menos. Décio Lima (PT) vem na sequência, com 10%, em empate técnico com Loureiro e Amin. Votos brancos e nulos somam 6%, enquanto os indecisos correspondem a 10%.
Jorginho Mello cresceu quatro pontos percentuais em relação ao levantamento Ipec anterior, de 23 de agosto, enquanto Moisés oscilou três pontos para baixo. No mesmo período, Loureiro ganhou seis pontos, enquanto Amin manteve o mesmo desempenho. No segundo turno, Mello vence o confronto direto tanto contra Moisés quanto com Amin.
O Ipec ainda apurou qual é a preferência dos eleitores catarinenses para a única vaga em disputa para o Senado Federal. O ex-governador Raimundo Colombo (PSD) aparece à frente com 26% das intenções de voto, seguido por Dario Berger (PSB), com 13%, e Jorge Seif (PL), com 9%. Veja os números completos da pesquisa abaixo:
Intenção de voto para o governo de Santa Catarina
Primeiro turno: estimulada (quando uma lista de candidatos é apresentada)
- Jorginho Mello (PL) - 20% (+4 p.p)
- Carlos Moisés (Republicanos) - 20% (-3 p.p)
- Esperidião Amin (PP) - 15% (não oscilou)
- Gean Loureiro (União Brasil) - 14% (+6 p.p)
- Décio Lima (PT) - 10% (+4 p.p)
- Odair Tramontin (Novo) - 2% (não oscilou)
- Leandro Borges (PCO) - 1% (não oscilou)
- Professor Alex Alano (PSTU) - 1% (não oscilou)
- Jorge Boeira (PDT) - 1% (não oscilou)
- Ralf Zimmer (PROS) - 1% (não oscilou)
- Branco/nulo - 6% (-4 p.p)
- Não sabe/não respondeu - 10% (-7 p.p)
Intenção de voto no 2º turno - estimulada
Cenário 1
- Jorginho Mello (PL) - 42%
- Carlos Moisés (Republicanos) - 36%
- Branco/nulo - 12%
- Não sabe/não respondeu - 10%
Cenário 2
- Carlos Moisés (Republicanos) - 39%
- Esperidião Amin (Progressistas) - 38%
- Branco/nulo: 14%
- Não sabe/não respondeu - 10%
Cenário 3
- Jorginho Mello (PL) - 42%
- Esperidião Amin (PP) - 33%
- Branco/nulo - 14%
- Não sabe/não respondeu - 11%
Intenção de voto para o Senado em Santa Catarina
Estimulada
- Raimundo Colombo (PSD) - 26%
- Dário Berger (PSB) - 13%
- Jorge Seif (PL) - 9%
- Celso Maldaner (MDB) - 7%
- Kennedy Nunes (PTB) - 5%
- Afrânio Boppré (Psol) - 3%
- Caroline Sant' Anna (PCO) - 3%
- Luiz Barboza (Novo) - 3%
- Hilda Deola (PDT) - 2%
- Gilmar Salgado (PSTU) - 1%
- Brancos/nulos - 8%
- Não sabe/não respondeu - 20%
Metodologia das pesquisas Ipec citadas
A pesquisa eleitoral encomendada pela NSC Comunicação para o Ipec entrevistou 800 pessoas, entre os dias 17 e 19 de setembro de 2022. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no Tribunal Regional Eleitoral de Santa Catarina (TRE-SC) sob o número SC-07903/2022 e no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o número BR-07730/2022.
Na pesquisa de 23 de agosto encomendada pela NSC Comunicação, o Ipec entrevistou 800 pessoas, entre os dias 20 e 23 de agosto, em 39 municípios catarinenses. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. A pesquisa está registrada no TRE-SC sob o número SC-01218/2022 e no TSE sob o número BR-02226/2022.
Por que a Gazeta publica as pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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