Levantamento Modalmais/Futura sobre a corrida presidencial, divulgado nesta sexta-feira (7), mostrou o candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, com 49,3% das intenções de votos totais. O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição, estava com 46% na simulação. A margem de erro geral da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, o que coloca ambos em empate técnico.
Nota da redação: Em pesquisa divulgada em 30 de setembro, antevéspera do primeiro turno das eleições, o instituto Futura mostrava que Lula tinha 43,6% das intenções de votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos), e que Bolsonaro tinha 40,5%. A margem de erro era de 2,2 pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou um cenário diferente especialmente para o candidato Lula, que obteve 48,43%. Bolsonaro fez 43,3% dos votos válidos no domingo (2). A maioria dos institutos não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.
Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 49,3%
- Jair Bolsonaro (PL) - 46%
- Nulo/branco/nenhum - 3,5%
- Não sabe/não respondeu - 1,2%
Intenção de voto para a Presidência da República (espontânea)
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48,8%
- Jair Bolsonaro (PL) - 45,4%
- Nulo/branco/nenhum - 3,7%
- Não sabe/não respondeu - 2,1%
Rejeição (não votaria de jeito nenhum)
- Jair Bolsonaro (PL) - 49,3%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 46,2%
- Não rejeita nenhum - 1%
- Rejeita os dois - 2,2%
- Não sabe/não respondeu -1,2%
Avaliação do governo e do presidente Bolsonaro
A pesquisa também perguntou aos entrevistados neste levantamento como eles avaliavam o governo federal: 39% responderam que consideram a gestão ruim ou péssima, 36,2% disseram ser ótima ou boa e 23,6% afirmaram considerá-la regular. Sobre o trabalho do presidente Bolsonaro, 46,1% responderam que considerá-lo ruim ou péssimo, 37,1% disseram ser ótimo ou bom e 16% afirmaram considerá-lo regular.
Avaliação do governo do ex-presidente Lula
A pesquisa também perguntou aos entrevistados como eles avaliavam o governo do ex-presidente Lula: 35,4% responderam que consideravam a gestão ruim ou péssima, 44,2% disseram que foi ótima ou boa e 17,6% afirmaram considerá-la regular (2,2% não lembram).
Metodologia da pesquisa
A pesquisa encomendada pelo Banco Modal à Futura Inteligência entrevistou 2.000 eleitores do país, entre os dias 3 e 5 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-08263/2022.
A pesquisa divulgada no dia 30 de setembro também foi encomendada pelo Banco Modal. Foram entrevistados 2 mil eleitores de todo o país entre os dias 26 e 28 de setembro. A margem de erro do levantamento é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é BR-06743/2022.
Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna, no primeiro turno.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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