Petista Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente Jair Bolsonaro (PL)| Foto: Mohammed Badra/EFE; Alan Santos/PR
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Levantamento do Paraná Pesquisas com eleitores de São Paulo, divulgado neste sábado (2), mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com 34,1% das intenções de voto a presidente. O presidente Jair Bolsonaro estava com 31%, ou seja, tecnicamente empatado com o petista, considerando a margem de erro de 2,3% para mais ou para menos.

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O ex-juiz Sergio Moro, que nesta semana trocou o Podemos pelo União Brasil, aparecia com 9,7% na pesquisa. Ciro Gomes (PDT) estava com 4,2% e o agora ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) com 3,6%. Os demais pré-candidatos marcaram menos de 1%. Veja o desempenho deles no estado de São Paulo, em um cenário de primeiro turno.

  • Lula (PT) - 34,1%
  • Bolsonaro (PL) - 31%
  • Moro (União Brasil) - 9,7%
  • Ciro (PDT) - 4,2%
  • Doria (PSDB) - 3,6%
  • Simone Tebet (MDB) - 0,8%
  • André Janones (Avante) - 0,7%
  • Luiz Felipe d'Avila (Novo) - 0,2%
  • Nulo/branco/nenhum - 11%
  • Não sabe/não respondeu - 4,6%
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O Paraná Pesquisas fez a mesma pergunta (se a eleição para presidente fosse hoje, em quem você votaria?) aos entrevistados, mas sem citar os nomes dos candidatos – o que é chamado de pesquisa espontânea.

Nessa modalidade, 39,9% responderam que não sabiam em quem votar. Lula e Bolsonaro apareceram com um percentual bem próximo: 21,3% para o petista e 20,6% para o presidente. Moro foi citado por 2,6% e Ciro por 1,3%. Doria, Simone e Janones foram lembrados por menos de 1%.

Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

Potencial de voto

O levantamento também mostrou o potencial de voto e a rejeição dos pré-candidatos. Lula e Bolsonaro têm os maiores potenciais de voto (a soma daqueles que votariam neles com certeza e dos que considerariam votar neles). Já o ex-governador João Doria tinha uma rejeição de 71,4%, seguida pelo ex-juiz Sergio Moro, com 60%. Veja a seguir:

Com certeza votaria nele para presidente:

  • Lula (PT) - 26,6%
  • Bolsonaro (PL) - 24,9%
  • Moro (União Brasil) - 6,2%
  • Ciro (PDT) - 2%
  • Doria (PSDB) - 1,9%
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Poderia votar nele para presidente:

  • Ciro (PDT) - 33,3%
  • Moro (União Brasil) - 26,5%
  • Lula (PT) - %23,1
  • Doria (PSDB) - 22,2%
  • Bolsonaro (PL) - 16,6%

Não votaria nele de jeito nenhum para presidente:

  • Doria (PSDB) - 71,4%
  • Moro (União Brasil) -60,1%
  • Bolsonaro (PL) - 56,6%
  • Ciro (PDT) - 54,7%
  • Lula (PT) - 48,6%

Não o conhece o suficiente para opinar:

  • Ciro (PDT) - 6,2%
  • Moro (União Brasil) - 4,8%
  • Doria (PSDB) - 2,2%
  • Lula (PT) - 0,4%
  • Bolsonaro (PL) - 0,4%

Não sabe/não opinou:

  • Ciro (PDT) - 3,9%
  • Moro (União Brasil) - 2,4%
  • Doria (PSDB) - 2,3%
  • Bolsonaro (PL) - 1,5%
  • Lula (PT) - 1,3%

Metodologia da pesquisa

O Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 1820 eleitores do estado de São Paulo entre 27 e 31 de março de 2022. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais e o intervalo de confiança é de 95%. O levantamento foi feito com recursos próprios, sob encomenda da BGC Liquidez Distribuidora de Títulos Mobiliários Ltda, e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-002214/2022.

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Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esse apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.