Paraná Pesquisas divulga novo levantamento sobre a corrida presidencial; veja

Levantamento eleitoral do Paraná Pesquisas sobre a corrida presidencial, divulgado nesta terça-feira (27), mostrou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à frente com 42,7% das intenções de voto. Na sequência aparece o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 36,4%

Na comparação com o levantamento anterior, divulgado pelo Paraná Pesquisas na terceira semana de setembro, Lula subiu 2,6%, enquanto Bolsonaro se manteve estável. A movimentação do candidato petista ocorreu acima da margem de erro da pesquisa, que é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Na sequência aparecem o ex-ministro Ciro Gomes (PDT) com 5,6% e a senadora Simone Tebet (MDB) com 5%. Os demais candidatos não chegaram a 1%. Votos brancos e nulos somaram 4,6%, enquanto eleitores indecisos e que não souberam responder também marcaram 4,6%.

Pesquisa eleitoral para presidente: 1º turno (com lista de candidatos)

• Lula (PT) - 42,7%
• Bolsonaro (PL) - 36,4%
• Ciro Gomes (PDT) - 5,6%
• Simone Tebet (MDB) - 5%
• Soraya Thronicke (União Brasil) - 0,8%
• Felipe d'Avila (Novo) - 0,1%
• Vera Lúcia (PSTU) - 0,1%
• Leonardo Péricles (UP) - 0,1%
• Padre Kelmon (PTB) - 0,1%
• Sofia Manzano (PCB) - 0
• Eymael (DC) - 0%
• Brancos e nulos - 4,6%
• Não sabem/ não responderam - 4,6%

Pesquisa eleitoral para presidente: 1º turno (espontânea, sem lista de candidatos)

• Lula (PT) - 35%
• Bolsonaro (PL) - 31,2%
• Ciro Gomes (PDT) - 3%
• Simone Tebet (MDB) - 2,2%
• Soraya Thronicke (União) - 0,3%
• Felipe D'Avila (Novo) - 0,1%
• Outros nomes citados - 0,1%
• Brancos e nulos - 5,7%
• Não sabem/ não responderam - 22,4%

Veja a evolução dos candidatos na pesquisa estimulada

Segundo turno: Lula x Bolsonaro

• Lula (PT) - 48%
• Bolsonaro (PL) - 40,4%
• Brancos e nulos - 7,9%
• Não sabem/ não responderam - 3,7%

Potencial eleitoral dos presidenciáveis

A empresa também sondou a rejeição e o potencial eleitoral dos quatro primeiros colocados na pesquisa para presidente. Veja a seguir.

Votaria com certeza

• Lula (PT) - 35,8%
• Bolsonaro (PL) - 33%

Poderia votar no candidato

• Lula (PT) - 16,4%
• Bolsonaro (PL) - 13,8%

Não votaria de jeito nenhum

• Bolsonaro (PL) - 51,1%
• Lula (PT) - 46,2%

Não o conhece suficientemente para opinar

• Bolsonaro (PL) - 0,8%
• Lula (PT) - 0,7%

Avaliação do governo Bolsonaro

O Paraná Pesquisas também perguntou aos entrevistados neste levantamento como eles avaliavam o governo de Jair Bolsonaro: 50,3% responderam que desaprovam a gestão do presidente, enquanto 45% disseram aprová-la. Em outra pergunta de avaliação, 41,6% afirmaram que consideram o governo ruim ou péssimo, 36,5% disseram ser ótimo ou bom e 21% afirmaram considerá-lo regular.

Metodologia da pesquisa do Paraná Pesquisas

O Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 2.020 pessoas com 16 anos ou mais entre os dias 22 e 26 de setembro de 2022 em 160 municípios brasileiros, em 26 estados e no Distrito Federal. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais e o nível de confiança atinge 95%. O levantamento foi realizado com recursos próprios e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-03928/2022.

Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.