Paraná Pesquisas divulga intenções de voto para presidente no segundo turno| Foto: Infografia/Gazeta do Povo
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Levantamento do Paraná Pesquisas sobre o segundo turno da corrida presidencial, divulgado nesta terça-feira (25), mostrou o candidato petista, Luiz Inácio Lula da Silva, com 46,3% das intenções de voto. O candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), estava com 45,9%. A margem de erro geral da pesquisa é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, portanto ambos estavam tecnicamente empatados.

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Em relação ao levantamento da semana passada, Lula oscilou 0,6 ponto percentual para baixo e Bolsonaro cresceu 1,4 ponto. Considerando apenas as intenções de votos válidos (excluídos aqueles que disseram votar em branco, nulo e os indecisos), Lula tinha 50,2% e Bolsonaro, 49,8%.

Nota da redação: Em pesquisa divulgada em 30 de setembro, dois dias antes do primeiro turno das eleições, o Paraná Pesquisas mostrava que Lula tinha 47,1% das intenções de votos válidos (excluídos brancos, nulos e indecisos) e que Bolsonaro tinha 40%. A margem de erro era de 2,2 pontos percentuais. O resultado apurado nas urnas revelou o seguinte cenário: Lula fez 48,43% dos votos válidos e Bolsonaro, 43,2%. O instituto foi um dos que mais se aproximou do resultado das urnas, embora um ponto fora da margem de erro para o candidato à reeleição. A maioria das empresas que realizou pesquisas na véspera, porém, não conseguiu retratar o comportamento do eleitor no primeiro turno, principalmente daqueles que votaram em candidatos de direita. Leia mais aqui.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]

Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada - votos totais)

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 46,3%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 45,9%
  • Nulo/branco/nenhum - 4,8%
  • Não sabe/não respondeu - 3%

Intenção de voto para a Presidência da República (estimulada - votos válidos)

  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 50,2%
  • Jair Bolsonaro (PL) - 49,8%

Rejeição (em quem não votaria de jeito nenhum – entrevistado poderia citar mais de um candidato)

  • Jair Bolsonaro (PL) - 48,8%
  • Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 48,6%
  • Poderia votar nos dois - 2,4%
  • Não sabe/não respondeu - 3,5%
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Metodologia da pesquisa

A pesquisa do Paraná Pesquisas, feito com recursos próprios do instituto, entrevistou pessoalmente 2.020 eleitores em todo o Brasil, entre os dias 20 e 24 de outubro de 2022. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O levantamento está registrado na Justiça Eleitoral com o protocolo BR-00525/2022. Veja a pesquisa em PDF aqui.

A pesquisa divulgada em 30 de setembro foi feita com recursos próprios do instituto. Foram entrevistados 2.020 eleitores entre os dias 27 e 29 de setembro. A margem de erro do levantamento era de 2,2 pontos percentuais para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%. O registro na Justiça Eleitoral é BR-07917/2022.

Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais

A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link.

As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.

Também é importante ressaltar que as pesquisas publicadas antes do primeiro turno das eleições de 2022 apontaram discrepâncias relevantes em relação ao resultado apresentado na urna, no primeiro turno.

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Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.