Além de questionar sobre a intenção de votos para o governo do Paraná na eleição de 2022, pesquisa realizada pelo Instituto Opinião apresentou também questionamentos específicos aos pesquisados sobre assuntos gerais do estado, com foco em pedágios, escolas cívico-militares e a obrigatoriedade do uso de máscaras faciais.
A primeira questão foi sobre pedágios, cujos contratos se encerraram em novembro com previsão de nova concessão a partir de dezembro de 2022. Expressamente: "vocês acha que o governo deveria prorrogar os atuais contratos até a realização de uma nova licitação?". Como resposta, 55,9% dos ouvidos avaliam que o governo acertou em não prorrogar as concessões e 35,9% acreditam que elas deveriam ter sido estendidas. Outros 8,2% não sabem ou não opinaram.
Os pesquisadores também perguntaram se a nova licitação do pedágio vai conseguir reduzir o valor das tarifas. Para a maioria, 39,7%, a expectativa é de que a cobrança possa ficar mais cara. Já 25,4% e 25,3% acreditam, respectivamente, que o preço será o mesmo ou vai baixar. Não sabem ou não opinaram outros 9,6%.
Sobre a implantação das escolas cívico-militares no Paraná, 37% dos pesquisados disseram discordar da medida total (12,2%) ou parcialmente (24,8%). 29,9% concordam parcial (17,7%) ou plenamente (12,2%) e 27,3% disseram não concordar nem discordar. Os 5,8% restantes não sabem ou não opinaram.
Ainda sobre o tema, 36,2% não acreditam que as escolas cívico-militares estejam oferecendo um ensino (10,9% discordam plenamente da afirmação e 25,3%, parcialmente). Na outra ponta, 32% acreditam total ou parcialmente que o ensino oferecido é melhor (13,5% plena e 18,5% parcialmente). Não concordam nem discordam 25,7% e 6,1% não souberam ou não opinaram.
Por fim, o Instituto Opinião quis saber a opinião dos pesquisados sobre a obrigatoriedade do uso de máscaras em locais públicos no estado do Paraná. 61,6% concordam que o uso do equipamento deve continuar obrigatório; 32,1% acreditam que o uso deveria ser desobrigado e 6,3% não souberam ou não opinaram sobre o tema.
A pesquisa foi realizada entre os dias 16 e 20 de dezembro, por telefone, com 1.152 moradores, de mais de 16 anos, de 52 municípios do estado. A margem de erro é de 2,43% para mais ou para menos, com 90% de margem de confiabilidade para a média geral da pesquisa.
Por que a Gazeta publica pesquisas eleitorais?
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais. Saiba mais aqui.
Feitas essas considerações, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro
De político estudantil a prefeito: Sebastião Melo é pré-candidato à reeleição em Porto Alegre
De passagem por SC, Bolsonaro dá “bênção” a pré-candidatos e se encontra com evangélicos
Pesquisa aponta que 47% dos eleitores preferem candidato que não seja apoiado por Lula ou Bolsonaro
Confira as principais datas das eleições 2024
Deixe sua opinião