Um levantamento do RealTime Big Data para o governo do Rio Grande do Sul, divulgado nesta sexta-feira (27), mostra o ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL) na liderança da corrida eleitoral para o governo gaúcho nos cenários em que o ex-governador Eduardo Leite (PSDB) não aparece como candidato. Em um desses cenários, Lorenzoni estava com 23% das intenções de voto. Na sequência surgem os nomes do deputado estadual Edegar Pretto (PT) e do governador Ranolfo Vieira Júnior (PSDB).
A situação muda quando o nome de Leite aparece na disputa. Nesse caso, o tucano aparece numericamente à frente de Lorenzoni, com 23%, contra 20% do pré-candidato do PL. Considerando a margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos, ambos estão tecnicamente empatados.
Na corrida para o Senado no Rio Grande do Sul, a ex-deputada federal Manuela d'Ávila (PCdoB) e o vice-presidente da República, Hamilton Mourão (Republicanos), estão empatados em primeiro, ambos com 22% das intenções de voto.
Veja a seguir os resultados completos da pesquisa eleitoral no Rio Grande do Sul, para o governo estadual e para o Senado.
Pesquisa para o governo do RS
O Real Time Big Data apresentou três cenários para o primeiro turno na disputa do governo gaúcho. Os resultados não apresentam os números de indecisos, brancos e nulos porque o portal de notícias R7, da TV Record, contratante da pesquisa, não divulgou esses dados.
Cenário 1
- Onyx Lorenzoni (PL): 23%
- Edegar Pretto (PT): 7%
- Ranolfo Vieira Júnior (PSDB): 7%
- Beto Albuquerque (PSB): 6%
- Pedro Ruas (Psol): 6%
- Luiz Carlos Heinze (PP): 6%
- Vieira da Cunha (PDT): 3%
- Gabriel Souza (MDB): 2%
- Roberto Argenta (PSC): 1%
- Ricardo Jobim (Novo): 0%
- Marco Della Nina (Patriota): 0%
Cenário 2 - sem Heinze e Albuquerque
- Onyx Lorenzoni (PL): 27%
- Edegar Pretto (PT): 8%
- Pedro Ruas (Psol): 7%
- Ranolfo Vieira Júnior (PSDB): 6%
- Vieira da Cunha (PDT): 3%
- Gabriel Souza (MDB): 2%
- Roberto Argenta (PSC): 2%
- Ricardo Jobim (Novo): 0%
- Marco Della Nina (Patriota): 0%
Cenário 3 - com Eduardo Leite
- Eduardo Leite (PSDB): 23%
- Onyx Lorenzoni (PL): 20%
- Edegar Pretto (PT): 6%
- Beto Albuquerque (PSB): 5%
- Luiz Carlos Heinze (PP): 4%
- Pedro Ruas (Psol): 4%
- Vieira da Cunha (PDT): 2%
- Gabriel Souza (MDB): 1%
- Roberto Argenta (PSC): 1%
- Ricardo Jobim (Novo): 0%
- Marco Della Nina (Patriota): 0%
Pesquisa para o Senado no Rio Grande do Sul
O RealTime apresentou dois cenários para a disputa do Senado no Rio Grande do Sul. Veja:
Cenário 1
- General Hamilton Mourão (Republicanos): 22%
- Manuela d'Ávila (PCdoB): 22%
- Ana Amélia Lemos (PSD): 11%
- José Ivo Sartori (MDB): 11%
- Lasier Martins (Podemos): 6%
- Nelson Marchezan (PSDB): 5%
Cenário 2 – com Leite, sem Marchezan
- General Hamilton Mourão (Republicanos): 21%
- Manuela d'Ávila (PCdoB): 20%
- Eduardo Leite (PSDB): 17%
- José Ivo Sartori (MDB): 10%
- Ana Amélia Lemos (PSD): 9%
- Lasier Martins (Podemos): 6%
Metodologia da pesquisa
Para o levantamento o RealTime Big Data realizou 1.500 entrevistas com eleitores do Rio Grande do Sul entre os dias 23 e 24 de maio de 2022. A margem de erro é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e nível de confiança é de 95%. A pesquisa foi contratada pela TV Record e está registrada no TSE sob o número RS-02422/2022.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esses apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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