Levantamento do Paraná Pesquisas sobre a corrida presidencial feito com eleitores do estado de São Paulo, divulgado neste sábado (28), mostrou o presidente Jair Bolsonaro (PL) com 39,1% das intenções de voto. O petista Luiz Inácio Lula da Silva estava com 35%. A margem de erro é de 2,3% para mais ou para menos. Em relação ao levantamento anterior com eleitores paulistas, no começo de maio, Bolsonaro subiu 3,3 pontos percentuais e Lula, 0,1 ponto.
Ciro Gomes (PDT) aparecia em terceiro, com 5,4% e o ex-governador de São Paulo João Doria (PSDB) vinha em seguida, com 3,9%. Os demais pré-candidatos marcaram menos de 2,0%. O nome de Doria foi incluído na sondagem porque sua desistência da corrida presidencial ocorreu depois que a coleta dos dados já havia sido iniciada.
Bolsonaro e Lula também tinham mais intenções de voto na pesquisa espontânea, quando as opções de candidatos não são apresentadas ao eleitor entrevistado. O presidente foi citado por 24,3% e o petista, por 20,1%. Também foram citados Ciro (1,4%), Doria (0,9%), Pablo Marçal (0,3%), André Janones (0,2%), Simone Tebet (0,2%), Felipe D'avila (0,1%) e outros nomes (0,4%). Indecisos somaram 44,9% e os que disseram que votarão em nulo ou branco somaram 7,3%.
Pesquisa estimulada em São Paulo: 1º turno
- Jair Bolsonaro (PL) - 39,1%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 35%
- Ciro Gomes (PDT) - 5,4%
- João Doria (PSDB) - 3,9%
- André Janones (Avante) - 1,1%
- Simone Tebet (MDB) - 1,1%
- Pablo Marçal (Pros) - 0,6%
- Vera Lúcia (PSTU) - 0,6%
- Eymael (DC) - 0,3%
- Luiz Felipe d'Avila (Novo) - 0,2%
- Luciano Bivar (União Brasil) - 0%
- Nulo/branco/nenhum - 8,4%
- Não sabe/não respondeu - 4,3%
Potencial eleitoral dos pré-candidatos
Com certeza votaria
- Jair Bolsonaro (PL) - 30,4%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 25,3%
- Ciro Gomes (PDT) - 2,3%
- João Doria (PSDB) - 2,2%
Poderia votar nele
- Ciro Gomes (PDT) - 34,6%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 23,4%
- João Doria (PSDB) - 20,2%
- Jair Bolsonaro (PL) - 17,3%
Não votaria nele de jeito nenhum
- João Doria (PSDB) - 71,9%
- Ciro Gomes (PDT) - 55,1%
- Jair Bolsonaro (PL) - 50,9%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 49,8%
Não conhece o suficiente para opinar
- Ciro Gomes (PDT) - 6%
- João Doria (PSDB) - 3,5%
- Jair Bolsonaro (PL) - 0,3%
- Luiz Inácio Lula da Silva (PT) - 0,3%
Avaliação do governo Bolsonaro
O instituto Paraná Pesquisas também perguntou aos eleitores paulistas como eles avaliavam o governo de Jair Bolsonaro. Os que aprovam eram 44,9% e os que desaprovam, 50,4%. A avaliação de ótimo e bom somava 34,9%. Os que consideram o governo regular eram 20,5%, e ruim e péssimo somavam 43,6%.
Em relação à pesquisa de abril, a aprovação de Bolsonaro entre os paulistas subiu 4,9 pontos e a desaprovação caiu 4,7 pontos percentuais. A avaliação do governo é pior entre os jovens de 16 a 24 anos (63,7% desaprovam) e as mulheres (56,2% desaprovam).
Metodologia da pesquisa
O Paraná Pesquisas entrevistou pessoalmente 1.880 eleitores em 76 municípios do estado de São Paulo entre os dias 22 e 26 de maio de 2022. A margem de erro é de 2,3 pontos percentuais e o nível de confiança atinge 95%. O levantamento foi feito sob encomenda da BGC Liquidez Distribuidora de Títulos Mobiliários Ltda, e está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sob o protocolo BR-06924/2022.
Por que a Gazeta do Povo publica pesquisas eleitorais
A Gazeta do Povo publica há anos todas as pesquisas de intenção de voto realizadas pelos principais institutos de opinião pública do país. Você pode conferir os levantamentos mais recentes neste link, além de reportagens sobre o tema.
As pesquisas de intenção de voto fazem uma leitura de momento, com base em amostras representativas da população. Métodos de entrevistas, a composição e o número da amostra e até mesmo a forma como uma pergunta é feita são fatores que podem influenciar o resultado. Por isso é importante ficar atento às informações de metodologias, encontradas no fim das matérias da Gazeta do Povo sobre pesquisas eleitorais.
Feitos esse apontamentos, a Gazeta considera que as pesquisas eleitorais, longe de serem uma previsão do resultado das eleições, são uma ferramenta de informação à disposição do leitor, já que os resultados divulgados têm potencial de influenciar decisões de partidos, de lideranças políticas e até mesmo os humores do mercado financeiro.
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