O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à Presidência da República pelo PT, voltou a falar na segunda-feira (22) que, se for eleito em outubro, irá criar uma pasta dedicada à questão indígena, o Ministério dos Povos Originários. Lula afirmou que vai escolher um indígena para comandar esse cargo em um eventual novo mandato.
Mas essa não é a única mudança na estrutura do governo federal que o petista promete colocar em prática em caso de vitória nas eleições 2022. Anteriormente, o candidato já disse que pretende criar também um ministério dedicado às pequenas e médias empresas.
Além disso, o ex-presidente também afirmou que tem a intenção de recriar pastas que foram extintas na gestão de Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. Alguns dos ministérios citados por Lula foram o da Cultura – que atualmente é uma secretaria especial do Ministério do Turismo – e o da Igualdade Racial.
Ele também já cogitou a possibilidade de extinguir o atual Ministério da Economia e recriar duas pastas: Fazenda e Planejamento.
Dias depois, em 30 de agosto, Lula falou que vai desmembrar o Ministério da Justiça e Segurança Pública e, com isso, a Segurança Pública voltará a ter uma pasta exclusivamente dedicada a ela, caso seja eleito.
Em encontro com indígenas, em 2 de setembro, Lula também afirmou que vai recriar o Ministério da Pesca. Essa pasta foi extinta em 2015, no segundo mandato da ex-presidente Dilma Rousseff, também do Partido dos Trabalhadores (PT). Atualmente, a questão da pesca é tratada no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
Já sobre a eventual escolha de ministros, Lula afirmou no fim de julho que não quer nomes que sejam “só técnicos”, pois na visão dele é preciso também que tenham “cabeça política”.
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