A Gazeta do Povo preparou o perfil dos nove concorrentes ao cargo de governador do Paraná para a gestão 2023-2026. Todos aguardam julgamento da Justiça Eleitoral, cuja data-limite é o dia 12 de setembro, para ter as candidaturas confirmadas. Abaixo, mais informações sobre cada um dos candidatos na corrida pelo comando do Palácio Iguaçu.
Candidatos ao governo do Paraná
Adriano Teixeira é o candidato do Partido da Causa Operária (PCO) ao governo do Paraná. Tem 35 anos, é formado em História e concorreu ao cargo de vereador em Paranavaí, Noroeste do estado, em 2020, mas não foi eleito. Começou a militância na Universidade Estadual do Paraná (Unespar), onde participou do movimento estudantil, se aproximou dos partidos de esquerda e decidiu se filiar após o impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.
Com o propósito de lutar por valores cristãos, como a importância da família e a defesa da vida desde sua concepção, o empresário Joni Correia (DC) disputará o cargo de governador do Paraná pela primeira vez. Ele foi diretor da então Secretaria de Trabalho e Emprego de Curitiba e integrou a Secretaria de Governo de Foz do Iguaçu.
Levantando a bandeira contra o capitalismo e a favor de um governo dirigido pelos pobres, Professor Ivan Bernardo representa o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado (PSTU) na disputa pelo Palácio Iguaçu. Ele concorreu ao mesmo cargo em 2018. O candidato também tentou ser vereador e prefeito de Paranavaí, deputado estadual, vice-governador e senador, mas não venceu em nenhum dos pleitos.
Professora Angela Alves Machado (Psol) ficou conhecida após a Batalha do Centro Cívico, quando foi fotografada diante do Batalhão de Choque da Polícia Militar em 29 de abril de 2015, em meio ao protesto de servidores estaduais em frente à Assembleia Legislativa, que acabou com disparos de balas de borracha e bombas de gás. Ela concorreu ao cargo de vereadora de Curitiba nas duas eleições seguintes, mas não foi eleita.
Filho do comunicador Ratinho, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) quer a reeleição ao governo do Paraná. A ligação de Ratinho com a política começou como secretário de Desenvolvimento Urbano do governo Beto Richa. Foi deputado estadual em dois mandatos, além de outros dois como deputado federal. Nas eleições de 2010 (para federal) e 2014 (para estadual) foi o candidato mais votado do estado.
Ricardo Gomyde (PDT) foi deputado federal de 1995 a 1999 pelo PCdoB. Foi eleito vereador por Curitiba em 2002. Em 2003, se licenciou para assumir a presidência da Paraná Esporte, uma autarquia estadual, onde permaneceu até 2010. Em 2014, foi candidato ao Senado fazendo 12,51% dos votos.
Aos 81 anos, Roberto Requião quer - pela quarta vez - voltar ao Palácio Iguaçu como governador do Paraná. Fora dos cargos eletivos há quatro anos, perdeu suas duas últimas disputas. Em 2014 foi derrotado por Beto Richa na votação para governador e, em 2018, não conseguiu se reeleger como senador. Para tentar voltar a conquistar os votos dos paranaenses, Requião, filiado número 1 do MDB no Paraná, agora vai às urnas sob nova legenda, o Partido dos Trabalhadores (PT).
Integrante de diversos movimentos conservadores do Paraná, a professora de música Solange Ferreira Bueno (PMN) concorre pela primeira vez a um cargo político, com o objetivo de “estabelecer um marco divisor na prática e na forma de governar, por meio do diálogo, competência e com foco no desenvolvimento sustentável".
Em defesa das mulheres, do comunismo e do fim da LGBTfobia, Vivi Motta (PCB) também disputa o governo do Paraná pela primeira vez. Tem 31 anos e atua desde a adolescência a favor da juventude e da classe trabalhadora. A primeira ação de militância ocorreu quando tinha 15 anos, durante as manifestações pelo passe livre estudantil em sua terra natal: Cuiabá, no Mato Grosso, em 2004.
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