Joni Correia é candidato pelo Democracia Cristã ao goveno do Paraná.| Foto: Reprodução/RPCTV
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Em entrevista ao jornal Meio-Dia Paraná, da RPC, nesta segunda-feira (12), o candidato ao governo do Paraná pela Democracia Cristã (DC), Joni Correia, procurou reforçar o que disse ser seu “compromisso com a família de bem paranaense”. Foi assim que ele explicou, por exemplo, uma suposta contradição em seu plano de governo entre o combate à escola com ideologia e a defesa da promoção de cultura com seu viés ideológico.

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Consultor de empresas de 45 anos, nascido em Cornélio Procópio, ele garantiu que, se eleito, irá governar para o “estado conservador cristão” e que “quem não se enquadrar nisso que se mantenha no estado, mas que toque sua vida”. Entre outras coisas, disse ser contra o uso das palavras neutras, como “todes” e “amigues”, além de não apoiar o compartilhamento de banheiros entre pessoas de sexo/gêneros diferentes. Ele se autoproclamou "único candidato de direita ao governo".

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Sem câmeras nas fardas e mais policiais nas pequenas cidades

Indagado sobre as câmeras na farda dos policiais, uma medida que teria como objetivo dar mais segurança nas abordagens policiais, o candidato prometeu não levar esse projeto à frente. Defendeu incisivamente mais investimento nas forças de segurança. “Rodo o interior e tenho visto cidades pequenas sem policiamento algum, lugares em que o policial não pode deixar seu posto para atender chamados por ser a única pessoa na delegacia ou não podendo deixar as viaturas à vista, nas ruas, por medo, justamente, da segurança”, disse.

Criação de estatal para administrar pedágio

Quando o assunto é o pedágio, Correia foi questionado sobre sua ideia de criar uma paraestatal, uma nova empresa pública que administraria a operação. “Não entendo como alguém pode votar em um candidato, de um lado, que prometeu por anos acabar com o pedágio e não acabou e, do outro lado, candidato que agora promete mais 15 praças novas”, disse ele, que propõe que essa paraestatal pague por serviço prestado, o que “acabaria com a festa dos amigos dos políticos que financiam campanhas”, falou.

Segundo ele, o pedágio para o litoral, no seu governo, custaria entre R$ 3,50 e R$ 4, um valor para ser usado, exclusivamente, para manutenção das estradas. “Vou criar ambientes para caminhoneiros para terem um lugar decente para o banho e para deixar o caminhão em lugar seguro, além de reduzir o valor do IPVA no estado, o que só beneficia Santa Catarina”, completou.

Próximas entrevistas

Os próximos candidatos a serem entrevistados pela RPC são Roberto Requião (PT), no dia 13, seguido de Professor Ivan (PSTU), no dia 14, Ratinho Júnior (PSD), no dia 15 e Professora Ângela (PSOL), no dia 16.

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Infográficos Gazeta do Povo[Clique para ampliar]