O deputado federal Filipe Barros (PL-PR), aliado do presidente Jair Bolsonaro e candidato à reeleição, foi agredido neste sábado enquanto fazia panfletagem nas proximidades do Estádio do Café, em Londrina, antes da partida entre a equipe local e a Chapecoense, válida pela Série B do Campeonato Brasileiro. Parentes e membros da equipe do parlamentar também foram atacados por homens que usavam camisas da torcida uniformizada Falange Azul; o deputado publicou imagens da agressão em suas contas nas mídias sociais.
De acordo com Barros, os ocupantes de um veículo que haviam se recusado a receber material de campanha retornaram e partiram para a violência. Apesar de o deputado ter dito que os agressores seriam petistas, isso não fica claro pelas imagens; um deles afirma “não gostar” de Barros, e que ele “estava no lugar errado”, mas não há no vídeo publicado declarações de apoio ao PT ou ao ex-presidente e candidato Lula, nem elementos visuais que associem os agressores ao petismo.
Mais tarde, a torcida organizada Falange Azul publicou nota no Instagram alegando que a equipe de Barros teria iniciado a confusão ao agredir uma torcedora que se não quis receber os panfletos, e que um cabo eleitoral de Barros teria sacado uma arma, mas sem mostrar fotos ou imagens que corroborem as afirmações, limitando-se a dizer que outros torcedores teriam testemunhado todo o episódio.
Em resposta à nota, o deputado publicou um novo vídeo com outras imagens:
Ainda de acordo com Barros, os agressores já teriam sido identificados; o sobrinho do parlamentar, que aparece no vídeo recebendo um soco, já teve alta, mas o tio de Barros, também agredido, ainda passava por exames na noite de sábado.
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