Principal nome do Cidadania (ex-PPS) no Paraná, o deputado federal Rubens Bueno, candidato à reeleição, declarou apoio ao candidato ao Senado pelo União Brasil, Sergio Moro. O movimento chama atenção porque o Cidadania integra uma federação com o PSDB que formalmente respalda a candidatura à reeleição do senador Alvaro Dias (Podemos). A coligação Por Amor ao Paraná, encabeçada por Alvaro, tem seis legendas partidárias: além da federação PSDB/Cidadania, Patriota, PSC, PSB e PODE. Já Moro disputa sem coligação.
Em vídeo disparado pela campanha de Moro nesta segunda-feira (19), Rubens Bueno pede voto ao ex-juiz federal. “Na Lava Jato, foi o grande defensor da ética e dos bons costumes, sobretudo contra a corrupção. E aqui agora está se apresentando para ser o senador do Paraná, com o nosso apoio”, afirmou o parlamentar. Moro devolve o apoio: “Rubens Bueno sempre foi um exemplo de ética e um grande apoiador da Lava Jato na luta contra a corrupção. Já votei nele em ocasiões anteriores e hoje ele é candidato à reeleição a deputado federal, um excelente nome para o Paraná. Tem o nosso apoio”.
Não é o primeiro nome a “escapar” da federação PSDB/Cidadania. O ex-prefeito de Guarapuava e ex-deputado estadual Cesar Silvestri Filho, mesmo filiado ao PSDB, está entre os coordenadores da campanha de Moro. O anúncio foi feito no início do mês.
Silvestri Filho saiu do Podemos e migrou para o PSDB com a promessa de candidatura na disputa majoritária (governo do Paraná ou Senado). Mas, Alvaro conseguiu o apoio da cúpula tucana em Brasília para sua própria candidatura, jogando um balde de água fria nas pretensões de Silvestri Filho. A articulação se deu já perto do fim do prazo para a realização das convenções partidárias. Silvestri Filho ainda tentou reverter a decisão na Justiça Eleitoral, mas não conseguiu alterar o quadro.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas