O eleitor paranaense terá, no dia 2 de outubro, nove opções de voto para governador do estado e dez para o Senado. O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR) encerrou na segunda-feira (15) o período de registro de candidaturas e o quadro não mudou muito em relação aos principais nomes que se apresentavam no início de julho, antes da abertura do prazo para as convenções partidárias.
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As principais reviravoltas, tanto nas convenções quanto no registro de candidaturas, foram protagonizadas pelo mesmo pré-candidato: o ex-prefeito de Guarapuava, Cesar Silvestri Filho (PSDB). Pré-candidato ao governo até o dia da convenção tucana, Silvestri acabou sucumbindo à pressão interna da ala governista da federação partidária com o Cidadania e retirando seu nome. Foi lançado, então, para o Senado e, mais uma vez, preterido, agora pelo comando nacional da federação, que indicou o apoio a Alvaro Dias (Podemos).
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A saída de cena de Silvestri foi uma importante vitória do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), na estratégia de polarizar com Roberto Requião (PT) já no primeiro turno da eleição. A principal alternativa a Ratinho e Requião, agora, passou a ser o ex-deputado Ricardo Gomyde (PDT), lançado pelo partido para garantir palanque ao presidenciável da sigla, Ciro Gomes (PDT).
Apesar de ter negociado com o PT de Requião mesmo após a convenção, o Psol confirmou a candidatura da professora Angela Machado. Mas os chamados “nanicos”, partidos sem representação no Congresso Nacional inflaram o número de candidatos ao governo. Adriano Teixeira (PCO), Joni Correia (DC), Professor Ivan (PSTU), Solange Ferreira Bueno (PMN) e Vivi Motta (PCB) também registraram candidatura ao Governo do Paraná.
Já na corrida ao Senado, além de Cesar Silvestri Filho, outro nome lançado candidato em convenção do partido acabou não registrando candidatura: o deputado estadual Guto Silva (PP). Ex-chefe da Casa Civil do governo Ratinho Junior, Guto Silva não conseguiu o apoio oficial do governador nem a neutralidade (Ratinho anunciou apoio a Paulo Martins – PL). Acabou retirando a candidatura e aceitando um convite para atuar na coordenação da campanha do governador.
Mesmo sem Guto Silva, os partidos que apoiam Ratinho Junior terão quatro candidatos ao Senado: além de Paulo Martins, disputam o ex-juiz Sergio Moro (União), o ex-governador Orlando Pessuti (MDB) e a deputada federal Aline Sleutjes (Pros). Mesmo sem vínculo com um candidato ao governo, o senador Alvaro Dias (Podemos) conseguiu reunir importantes apoios de última hora e é o único candidato que disputa o Senado em uma coligação, com PSDB, Cidadania, PSC, PSB e Patriota.
A federação PT/PV/PC do B apostou no nome de Rosane Ferreira (PV), enquanto o PDT terá Desiree Salgado e o PSol, Laerson Matias. Entre os “nanicos”, o PCO registrou a candidatura de Roberto França da Silva Junior e o PMN, a de Dr. Saboia.
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