A bancada conservadora na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) ganhou um reforço de peso com a troca de cadeiras que resultou na maior renovação da casa nos últimos anos. Além de sete deputados reeleitos, outros seis chegam à casa trazidos pelas pautas de costumes.
Entre os deputados conservadores que garantiram mais quatro anos no legislativo paranaense estão Ricardo Arruda (PL), Do Carmo (União), Márcio Pacheco (Republicanos), Delegado Jacovós (PL), Alexandre Amaro (Republicanos), Soldado Adriano José (PP) e Marcel Micheletto (PL).
A eles se somam Tito Barrichello (União), Cesar Mello (PP), Samuel Dantas (Pros), Fabio Oliveira (Podemos), Flavia Francischini (União) e Denian Couto (Podemos) – os dois últimos vindos do legislativo municipal.
Veja histórico dos novos deputados conservadores
Barrichello tem um histórico de atuação como delegado na Delegacia de Homicídios. Um de seus slogans de campanha era "lugar de bandido é na cadeia". Mello é advogado e defende a liberdade dos cidadãos de terem armas de fogo. Durante a campanha, ele se autointitulava o candidato mais armamentista do Paraná.
Dantas, assim como o delegado Barrichello, tem um histórico de atuação na polícia, mais especificamente no Bope. Ele também defendeu, como candidato, pautas ligadas à Segurança Pública. Oliveira é engenheiro, e ganhou destaque na política em Guarapuava, onde tomou a frente em manifestações públicas contra a corrupção e apoio à Lava Jato.
Flávia Francischini carrega o peso do sobrenome da família e exercerá papel semelhante ao do marido, Fernando, em pautas de apoio ao governo Bolsonaro. Couto deve levar para a Alep a mesma postura combativa que mantém na Câmara Municipal de Curitiba. Ele foi um dos vereadores que votou favoravelmente pela cassação de Renato Freitas (PT) no conselho de ética da casa.
Marchese e Lee não conseguiram a reeleição
Já Homero Marchese (Republicanos), apesar dos 32.532 votos obtidos nas urnas, não conseguiu a reeleição. Situação parecida ocorreu com Delegado Fernando (Republicanos), que também não renovou a vaga na Alep apesar dos 23.223 votos. Coronel Lee (DC) deixou o cargo como deputado estadual para concorrer a uma vaga na Câmara Federal, mas os 24.054 votos obtidos não foram suficientes para que ele se elegesse como deputado federal.
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