Em “defesa da Revolução, do Governo Operário e do Socialismo”, Adriano Teixeira (PCO) registrou suas propostas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) como candidato ao governo do Paraná. Segundo o documento, o objetivo do Partido da Causa Operária é aproveitar as eleições como “tribuna de propaganda para reivindicações fundamentais da população explorada”, defendendo o poder dos trabalhadores.
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Para isso, a sigla se posiciona “contra o Estado burguês” e incentiva a unificação da classe operária para uma revolução socialista. “Nosso partido não semeia a ilusão de que os problemas do povo trabalhador, originados pelo capitalismo decadente, possam ser resolvidos pelo voto”, afirma o texto.
“Esses problemas só podem ser solucionados pela efetiva mobilização de classe com seus próprios meios de luta e pelo estabelecimento de um governo da classe operária”, completa o plano de governo.
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Entre as principais propostas do candidato estão a redução da jornada de trabalho para 35 horas semanais, aumento do salário mínimo para R$ 7.500,00 e readmissão de todos os funcionários dispensados durante a pandemia de Covid-19. Além disso, ele defende a proibição das demissões por qualquer empresa e quer as grandes companhias e bancos sob controle estatal.
“Nosso partido não semeia a ilusão de que os problemas do povo trabalhador, originados pelo capitalismo decadente, possam ser resolvidos pelo voto”.
Adriano Teixeira (PCO), candidato ao governo do Paraná
O morador de Paranavaí também defende a extinção do teto de gastos e da Lei de Responsabilidade Fiscal, o fim dos impostos sobre consumo e salários, e ainda prega a necessidade de mudanças significativas no poder Judiciário, como fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e destituição de juízes.
O candidato ainda apresenta propostas voltadas à educação, segurança e moradia.
Confira alguns destaques do plano de governo de Adriano Teixeira (PCO):
A íntegra das propostas está disponível no site do TSE.
Plano de Governo de Adriano Teixeira (PCO)
Repor em 100% as perdas salariais, garantir aumento emergencial de 50% para os trabalhadores e continuar aumentando esse valor de acordo com a inflação, sempre que o custo de vida subir 3%;
Cancelar a Reforma Trabalhista e revogar a Reforma da Previdência “em defesa das aposentadorias e pensões confiscadas”.
Revogar todas as privatizações já realizadas, como a da Vale, das companhias energéticas, bancos e serviços de telefonia, e garantir que a Petrobrás seja 100% estatal, sob controle dos trabalhadores e com lucro voltado à saúde, educação, construção de moradias populares e obras de infraestrutura;
Reduzir imediatamente o preço dos combustíveis em 50% e encerrar a política de paridade com o dólar.
Defender o ensino público, gratuito e de qualidade para todos, sem realização de vestibular para ingresso nas universidades.
Proibir os despejos e cortes de serviços essenciais, como água, luz e gás para quem está desempregado;
Garantir auxílio emergencial de, pelo menos, um salário mínimo “enquanto durar a pandemia e a situação de caos atual”;
Acabar com o monopólio da internet pelas grandes empresas privadas de telecomunicações e garantir esse serviço gratuitamente à população.
Ocupar os latifúndios e punir latifundiários e outros responsáveis pelo assassinato de manifestantes e lideranças da luta pela terra.
Incentivar a “dissolução da Polícia Militar e de todo aparato repressivo”;
Garantir o direito de defesa e armamento aos trabalhadores do campo e formar comitês de autodefesa nas cidades e comunidades indígenas.
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