Cesar Silvestri Filho e a Federação formada pelo PSDB e Cidadania no Paraná ingressam nesta sexta-feira (5) com ação na Justiça Eleitoral pedindo a suspensão da decisão da executiva nacional do PSDB, que retirou o nome dele da disputa pelo Senado. Na última quarta-feira (3), a convenção nacional do partido decidiu pelo apoio a Alvaro Dias (Podemos) no Paraná. A expectativa é que a ação seja ajuizada até o fim da tarde desta sexta-feira (5).
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Os advogados dos dois partidos e do ex-prefeito de Guarapuava vão pedir decisão liminar na ação para garantir a candidatura dele. A informação foi prestada à Gazeta do Povo pelo próprio Silvestri.
“A executiva nacional acabou cedendo à pressão e baixou uma resolução intervindo na decisão da convenção estadual que, por unanimidade, aprovou meu nome para o Senado”, disse Silvestri. “Eu tomei a decisão de questionar judicialmente essa decisão que, a meu ver, é arbitrária, autoritária e ilegal porque afronta o estatuto do partido e a legislação eleitoral”, declarou.
Segundo ele, “a decisão foi nacional e atende aos interesses do candidato do Podemos ao Senado, Alvaro Dias, que ficou sem tempo de rádio e televisão”. Ainda segundo o tucano, em nenhum momento o PSDB e o Cidadania, do Paraná, decidiram apoiar a candidatura de Álvaro Dias. “Foi uma intervenção de cima para baixo, entregando o tempo de rádio e televisão. Não é uma decisão política de nenhum partido da nossa federação, muito menos minha”, declarou. "Ele [Alvaro Dias] que dispute a eleição comigo no voto e não no tapetão", disse Silvestri.
Esse foi o segundo revés de Cesar Silvestri nessa corrida eleitoral. Em janeiro, ele havia deixado o Podemos, ingressando no PSDB para viabilizar a candidatura ao governo do estado. Na convenção local, a Federação PSDB/Cidadania optou pelo não lançamento de candidatura própria ao cargo. No mesmo evento, em 20 de julho, decidiu-se então pelo lançamento do nome de Silvestri ao Senado.
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