Cesar Silvestri Filho (PSDB) desistiu de tentar viabilizar sua candidatura ao Senado. Ele anunciou a decisão nesta terça-feira (16) em seu perfil no Twitter. A decisão veio após a derrota na Justiça Eleitoral. Ele havia impetrado mandado de segurança pedindo a anulação da decisão da executiva nacional, que tirou seu nome da disputa. A decisão nacional beneficia o candidato ao Senado Alvaro Dias (Podemos), que ficaria com muito pouco tempo de rádio e televisão, caso Silvestri entrasse na disputa.
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“Determinei aos meus advogados que não recorram da decisão do TRE que, por 3x2, houve por bem não analisar o meu pedido de anulação da coligação para o Senado imposta à Federação PSDB-Cidadania do Paraná pela executiva nacional”, escreveu Silvestri no Twitter.
Sobre o seu futuro, ele informou, também pela rede social: “Vou ouvir os amigos, a família e os companheiros de luta para decidir nossos próximos passos, mantendo a convicção de seguir sempre em frente. Desejo, aos postulantes ao Senado, boa sorte”.
Na tarde da última segunda-feira, o pedido de Silvestri foi levado ao plenário do TRE do Paraná pela desembargadora federal Claudia Cristofani, relatora do processo. Ela negou o pedido, de forma preliminar, alegando “falta de legitimidade”, tendo em vista que o pleito partiu unicamente do candidato e não da Federação Estadual PSDB-Cidadania na ação. Dois juízes votaram com a relatora e outros dois em favor de Silvestri, o que resultou no placar de 3 a 2, contra ele.
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O nome de Cesar Silvestri havia sido aprovado por consenso na convenção estadual da Federação, no dia 20 de julho. Mas, a executiva nacional do PSDB, em convenção realizada em 3 de agosto, não homologou o seu nome.
Silvestri havia deixado o Podemos do Paraná em final de janeiro para ingressar no PSDB com a intenção de concorrer ao governo do Paraná, o que não foi aprovado pela convenção estadual, que o lançou ao Senado. A candidatura acabou não se viabilizando por conta da decisão da executiva nacional.
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