O PT de São Paulo confirmou, neste sábado (22), a candidatura do ex-ministro da Educação Fernando Haddad para o governo paulista. Em convenção realizada na Assembleia Legislativa de São Paulo, o partido aprovou a candidatura do ex-governador Márcio França (PSB) ao Senado na chapa e homologou as candidaturas de deputados federais e estaduais.
O ex-governador Geraldo Alckmin (PSB), vice na chapa presidencial do PT, participou do evento, já o candidato à Presidência Luiz Inácio Lula da Silva não compareceu por cumprir agenda em Pernambuco.
Esta é a quarta eleição da qual Haddad participa. Na primeira, em 2012, saiu vitorioso e se tornou prefeito de São Paulo. Na segunda, perdeu a reeleição para João Doria (PSDB). E na terceira, assumiu a cabeça de chapa da candidatura petista à presidência na metade da campanha eleitoral de 2018 e acabou perdendo para o então candidato do PSL, Jair Bolsonaro (atualmente no PL).
Foi no Ministério da Educação, entre 2005 e 2012, que Fernando Haddad passou a ser mais conhecido, ao promover programas como o ProUni, que concede bolsas de estudo em universidades privadas para estudantes de baixa renda. Contudo, a gestão do petista à frente da pasta também foi marcada por crises, como uma série de falhas no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre 2009 e 2011.
Sem definição de vice
A vaga de vice na chapa de Haddad segue indefinida. Os nomes cotados são do ex-prefeito de Campinas Jonas Donizette (PSB) e o da ex-ministra Marina Silva (Rede). De acordo com informações da comentarista Ana Flor, do Portal G1, Marina Silva recusou o convite para a vaga, após reunião com Haddad nesta sexta-feira (22), mas deve continuar conversando com o candidato. A princípio, Marina pretende se candidatar a deputada federal.
A decisão final sobre o vice de Haddad precisa passar por acordos entre os partidos da coligação oficializada com PV e PCdoB, PSB, PSOL e Rede.
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