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Rádio citada por servidor exonerado diz que partido de Bolsonaro não enviou inserções
Rádio JM Online argumenta que o não envio das inserções pelo Partido Liberal (PL), de Bolsonaro, ocasionou a ausência de veiculações| Foto: Tomaz Silva/Agência Brasil

A rádio JM Online, de Uberada (MG), informou em nota oficial (leia aqui) divulgada nesta quarta-feira (26) que o Partido Liberal (PL), do candidato à reeleição Jair Bolsonaro, deixou de enviar as inserções eleitorais em alguns dias do segundo turno, o que teria motivado a ausência das veiculações. A rádio foi citada pelo ex-servidor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Alexandre Gomes Machado, exonerado nesta quarta-feira (26), em depoimento à Polícia Federal (PF).

Machado era responsável por disponibilizar as inserções de propaganda eleitoral a serem veiculadas no rádio e na TV. À PF, ele afirmou que recebeu um e-mail da rádio na qual ela teria confirmado que deixou de fazer 100 inserções da propaganda eleitoral de Bolsonaro entre os dias 7 e 10 de outubro deste ano.

Na nota, a rádio argumenta que desde o início da propaganda eleitoral no primeiro turno vinha recebendo os materiais para veiculação na programação diária da emissora diretamente dos partidos e coligações.

“Todavia, no início do segundo turno das eleições presidenciais, os mapas e materiais de uma das campanhas deixaram de ser enviados. Tal fato foi detectado no dia 10 de outubro, oportunidade em que a emissora questionou a Justiça Eleitoral, por telefone, solicitando orientação sobre as medidas a serem adotadas”.

A emissora diz também ter acionado o Partido Liberal sobre o caso, e que a legenda retomou, a partir daí, o envio das inserções.

“Faltando uma semana para o término das eleições, e diante da ausência de orientação da Justiça Eleitoral sobre eventual necessidade de reposição das inserções não veiculadas, a emissora houve por bem formalizar a consulta ao egrégio Tribunal Superior Eleitoral, reiterando por escrito o pedido de orientação sobre como deveria proceder, se repondo as inserções que faltaram e de que forma. No entanto, até a presente data a emissora não obteve a resposta que busca desde o dia 10 de outubro, infelizmente”, prossegue o comunicado.

A Gazeta do Povo contatou a assessoria do PL para obter posicionamento sobre a alegação, mas não obteve retorno até o momento.

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