Veja quem são os candidatos do RJ que concorrem ao Senado em 2022.| Foto: Bigstock
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As eleições de 2022 irão definir os ocupantes de um terço das cadeiras do Senado Federal para os próximos oito anos, com cada estado tendo uma vaga em disputa nesse pleito. No Rio de Janeiro são onze candidatos estão nesta corrida eleitoral.

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Veja abaixo quem são os candidatos do Rio de Janeiro que concorrem a uma vaga no Senado:

Alessandro Molon (PSB)

Graduado em História e Direito, Alessandro Molon (PSB) ficou conhecido, no início da década de 1990, por apresentar programas na rádio católica Catedral FM. Em 2000, tentou o primeiro cargo político, mas não conseguiu se eleger como vereador pelo PT no Rio de Janeiro.

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O primeiro mandato veio dois anos depois, quando Molon foi eleito deputado estadual. Na Alerj, o parlamentar foi presidente da Comissão de Direitos Humanos, mas foi retirado do cargo a pedido da então governadora do Rio de Janeiro, Clarissa Garotinho.

Molon foi reeleito deputado estadual em 2006, com 85.798 votos, e novamente foi presidente da Comissão de Direitos Humanos. O parlamentar decidiu em 2008, disputar o pleito para prefeito do Rio de Janeiro, mas sem a presença do então presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na campanha e sem a aliança do MDB, que decidiu apoiar Eduardo Paes na eleição, o petista ficou em quinto lugar.

Ainda no PT, Molon foi reeleito para mandatos consecutivos na Câmara dos Deputados em 2010 e 2014. Em 2015, deixou a legenda para se juntar à Rede Sustentabilidade, sendo o segundo parlamentar a se filiar ao partido criado por Marina Silva. Pela Rede, concorreu pela segunda vez à Prefeitura do Rio de Janeiro, mas foi o oitavo colocado no pleito.

O deputado permaneceu na sigla até 2018, quando se filiou ao PSB. Pelo partido no qual atualmente está filiado, foi eleito para o terceiro mandato como deputado federal, sendo o terceiro mais votado do Rio de Janeiro, com 227.914 votos. Em 2019, foi nomeado como líder da Oposição na Câmara dos Deputados, pelo bloco formado pelo PSB, PT, PSOL e Rede.

Para as eleições deste ano, o candidato provocou um racha no partido ao bater o pé em uma candidatura própria mesmo tendo seu partido coligado com o PT apoiando o petista André Ceciliano, apoiado pelo ex-presidente Lula.

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Ficha do candidato

  • Nome: Alessandro Molon
  • Partido: PSB
  • Idade: 50 anos
  • Data de nascimento: 28/04/1971
  • Ocupação: Professor, Advogado e Radialista
  • Grau de Instrução: Doutorado
  • Estado Civil: Casado
  • Município de nascimento: Belo Horizonte/MG 

André Ceciliano (PT)

André Ceciliano (PT) é advogado e iniciou a carreira política aos 28 anos. Sua primeira participação como candidato em uma eleição ocorreu em 1996, quando concorreu à Prefeitura de Paracambi, município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro. Ele, porém, foi derrotado por uma diferença de 97 votos para Rogério Ferreira (que na época disputou o cargo pelo PMDB) .

Dois anos depois, Ceciliano foi eleito deputado estadual, mas deixou o cargo em 2000 para se candidatar novamente para o executivo municipal em Paracambi. Dessa vez, o petista foi eleito ao cargo e reeleito em 2004, após o TRE-RJ (Tribunal Regional Eleitoral do Rio de Janeiro) cassar o mandato de Flavio Campos Ferreira, por denúncias de compra de votos.

Após dois mandatos em Paracambi, o petista tentou ser eleito prefeito em Japeri nas eleições de 2008, outro município da Região Metropolitana do Rio de Janeiro, mas foi derrotado no primeiro turno. Ceciliano decidiu, então, buscar novo mandato como deputado estadual e em 2010 foi eleito, sendo reeleito ao cargo em 2014.

Ceciliano foi vice-presidente da Casa por dois mandatos, entre 2015 e 2018, e assumiu a presidência pela primeira vez em 2017, após a saída do titular Jorge Picciani, por denúncias da Operação Lava Jato no âmbito da Operação Cadeia Velha. Eleito para o quarto mandato como deputado estadual em 2018, o petista foi apoiado pelo então governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para um novo mandato como presidente da Alerj, embora tenha votado de forma favorável pelo impeachment de Witzel posteriormente.

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A carreira política de Ceciliano também é marcada por dois episódios de denúncias de corrupção. Em 2018, um relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou que três pessoas ligadas ao deputado movimentaram R$ 45 milhões, entre 2011 e 2017. O Ministério Público Federal chegou a quebrar os sigilos bancário e fiscal do petista, mas não encontrou provas criminais.

Já em 2019, o ex-secretário estadual de Saúde Edmar Santos acusou o petista de desviar recursos da saúde pública para municípios do Rio de Janeiro. O MPF abriu investigação para apurar o envio de R$ 109 milhões da Alerj para cidades como Campos dos Goytacazes, Carapebus, Bom Jesus do Itabapoana e São Fidélis, mas o deputado não foi indiciado. Ceciliano nega as acusações e aponta que “vários nomes foram citados na denúncia feita à Justiça pelo MPF e o meu não está lá”.

Ceciliano é visto pelos partidos cariocas como um dos principais articuladores da política local, tendo boa relação com o atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), candidato de Jair Bolsonaro no estado.

“Manter diálogo com todos não é defeito, mas qualidade. Graças a isso, sou seguramente o deputado que mais aprovou leis na história da Alerj —são 400, entre elas, temas muito caros à esquerda”, declarou o pré-candidato em entrevista ao UOL, em julho.

Acabou sendo o principal escolhido pela coligação do PSB com o PT no estado para receber o apoio do ex-presidente Lula.

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Ficha do candidato

  • Nome: André Ceciliano
  • Partido: PT
  • Idade: 54 anos
  • Data de nascimento: 28/02/1968
  • Ocupação: Advogado
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Casado
  • Município de nascimento: Nilópolis/RJ

Bárbara Sinedino (PSTU)

Novata na disputa a um cargo público, Bárbara Sinedino é a escolha do PSTU para concorrer ao Senado Federal. Dirigente sindical e militante das lutas sociais, como as lutas em prol das mulheres, a socialista é também professora das redes estadual e municipal do Rio e questionou decisões políticas adotadas no estado, como o ajuste fiscal implantado pelo governador Cláudio Castro (PL) com o presidente da Assembleia Legislativa, André Ceciliano (PT).

Entre as propostas, se eleita, está o fortalecimento das políticas públicas da classe trabalhadora e defender a educação e as pautas feministas.

Ficha da candidata

  • Nome: Bárbara Sinedino
  • Partido: PSTU
  • Idade: 36 anos
  • Data de nascimento: 06/09/1986
  • Ocupação: Administradora
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Divorciada
  • Município de nascimento: Rio de Janeiro/RJ

Cabo Daciolo (PDT)

Conhecido por declarações e opiniões inconstitucionais, como a defesa do fechamento do Congresso Nacional, Cabo Daciolo é a escolha do PDT para concorrer ao Senado no Rio de Janeiro.

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Ex-candidato à presidência da República em 2018 pelo Patriota, o bombeiro militar vai para a quinta disputa a um cargo público. Já tentou, também, a uma vaga de deputado federal pelo Psol em 2014, vereador da capital carioca em 2008 pelo PRB, e deputado estadual fluminense em 2006 pelo PRTB.

Na eleição presidencial de 2018, Daciolo se destacou nos debates, com frases de efeito de cunho religioso em defesa da família, contra a ideologia de gênero e a crença em Deus.

Entre as propostas se eleito for, defende mais investimentos em educação, saúde e segurança no Rio.

Ficha do candidato

  • Nome: Daciolo Fonseca dos Santos
  • Partido: PDT
  • Idade: 46 anos
  • Data de nascimento: 30/03/1976
  • Ocupação: Bombeiro militar
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Casado
  • Município de nascimento: Florianópolis/SC

Clarissa Garotinho (União Brasil)

Clarrisa Garotinho é jornalista e membro de uma das mais proeminentes famílias da política carioca nas últimas décadas. O pai Anthony e a mãe Rosinha foram governadores do Rio de Janeiro, enquanto o irmão Wladimir é o atual prefeito de Campos dos Goytacazes.

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A carreira política de Clarissa começou em 2004, quando assumiu a presidência do PMDB Jovem. Pelo partido, a jornalista foi eleita vereadora no Rio de Janeiro em 2008, mas teve o mandato cassado em 2009 por infidelidade partidária ao seguir o pai para o PR (atual PL). O TRE-RJ reverteu a decisão em 2010 e devolveu o cargo para a parlamentar, ao apontar que a vereadora sofria perseguições na legenda anterior.

O retorno à Câmara dos Vereadores foi curto, porque ainda em 2010, Clarissa foi eleita deputada estadual. Em 2012, a jornalista se licenciou do cargo para compor a chapa de Rodrigo Maia para a Prefeitura do Rio de Janeiro, mas Eduardo Paes e Marcelo Freixo chegaram ao segundo turno, com Maia e Clarissa terminando o pleito na terceira posição.

Clarissa optou por buscar uma vaga como deputada federal em 2014, sendo eleita com 335.061 votos. Durante o mandato, a parlamentar foi expulsa do PR em 2016, após ter votado contra a PEC 241 (proposta de emenda constitucional do Teto de Gastos, que congelou as despesas do Governo Federal, com cifras corrigidas pela inflação, por até 20 anos). A deputada se filiou então ao PRB, convidada pelo recém-eleito prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella. A parceria com Crivella continuou na Prefeitura, com Clarissa assumindo a Secretaria de Desenvolvimento, Emprego e Inovação.

Mas em 2018, ela deixou a Secretaria e o PRB e se juntou ao Pros, partido pelo qual foi reeleita como deputada federal. No início de 2022, porém, a parlamentar decidiu seguir novamente o pai para se filiar ao União Brasil, com foco na disputa para o Senado. Nesta eleição, Clarissa disputou com Romário e Daniel Silveira o apoio do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), durante a corrida eleitoral -- o presidente candidato à reeleição acabou abraçando o ex-jogador de futebol.

Ficha da candidata

  • Nome: Clarissa Garotinho
  • Partido: União Brasil
  • Idade: 40 anos
  • Data de nascimento: 02/07/1982
  • Ocupação: Jornalista
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Casada
  • Município de nascimento: Campos dos Goytacazes/RJ
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Daniel Silveira (PTB)

Concorrendo com a candidatura indeferida, mas aguardando o julgamento de um recurso pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Daniel Silveira (PTB) já trabalhou como policial militar e cobrador de ônibus no Rio de Janeiro. Sua carreira política começou em 2018, quando foi eleito deputado federal do Rio de Janeiro pelo PSL com 31.789 votos.

Ele ficou conhecido no estado depois de ter quebrado uma placa que homenageava a vereadora Marielle Franco, assassinada junto do motorista em março de 2018. Silveira justificou o ato ao afirmar que a placa estava obstruindo a sinalização da Praça Floriano Peixoto e que dessa forma passava um recado para os manifestantes de que o local não seria conquistado de forma ostensiva e pelo vandalismo.

Já em 2020, o parlamentar publicou postagens e vídeos nas redes sociais com conteúdos com referências ao AI-5 (decreto instituído pela Ditadura Militar que fechou o Congresso Nacional, entre outros impactos) e ameaças aos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

Em resposta, o ministro do STF Alexandre de Moraes emitiu ordem de prisão para o deputado no dia 16 de fevereiro de 2021, sendo que no dia seguinte o Supremo decidiu por unanimidade manter o parlamentar preso. A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou Silveira e em 28 de abril a denúncia foi aceita no STF, tornando-o réu. Já em 2022, o STF o sentenciou a oito anos e nove meses de prisão em regime fechado e com perda do mandato.

O presidente Jair Bolsonaro, considerando que houve um excesso na aplicação da pena, concedeu no dia seguinte à condenação a graça presidencial ao parlamentar, o que não livrou Silveira de continuar sendo multado pelo ministro Alexandre de Moraes por descumprimento de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

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Silveira tem feito uma campanha sem recursos públicos e é dúvida se estará nas urnas no dia da votação, já que o recurso ainda não foi julgado pelo TSE.

Ficha do candidato

  • Nome: Daniel Silveira
  • Partido: PTB
  • Idade: 39 anos
  • Data de nascimento: 25/11/1982
  • Ocupação: Professor, Advogado
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Casado
  • Município de nascimento: Petrópolis/RJ

Hiran Roedel (PCB)

Servidor público aposentado, Hiran Roedel é o candidato do PCB ao Senado Federal pelo Rio de Janeiro. Concorrendo pela quarta vez a um cargo público, ele é também o dirigente nacional do partido.

Militante desde 1982 no movimento sindical bancário, Roedel também foi professor da educação privada e diretor do Sindicato dos Professores de Escolas Particulares entre 2011 e 2014. A carreira no serviço público se deu na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) até 2019.

Entre as propostas se eleito for, estão a defesa dos direitos dos trabalhadores, combate ao capitalismo e às privatizações.

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Ficha do candidato

  • Nome: Hiran Roedel
  • Partido: PCB
  • Idade: 61 anos
  • Data de nascimento: 16/02/1961
  • Ocupação: Servidor público civil aposentado
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Divorciado
  • Município de nascimento: Rio de Janeiro/RJ

Marcelo Itagiba (Avante)

Marcelo Itagiba é advogado e fez carreira dentro da Polícia Federal. Além do cargo de delegado, foi diretor nacional de Inteligência em Brasília, dirigiu a Delegacia de Repressão a Entorpecentes em São Paulo e a Superintendência da PF no Rio de Janeiro. Itagiba ainda foi responsável pela Gerência Geral de Segurança e Investigações da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), com foco no combate a falsificação de remédios no Brasil.

Esse trabalho fez com que Itagiba fosse escolhido pela governadora do Rio de Janeiro, Rosinha Garotinho, como secretário estadual de Segurança Pública em 2004, permanecendo no cargo até 2006.

Itagiba deixou a Secretaria para disputar as eleições de 2006 e foi eleito deputado federal pelo PMDB. Na Câmara dos Deputados, foi presidente da CPI das Escutas Telefônicas, instalada após denúncias da revista Veja de que ministros do STF foram vítimas de grampo ilegal, e propôs mudanças na legislação a respeito do tema.

O deputado federal foi acusado em 2008, durante a CPI das Milícias na Alerj, de ter realizado campanha política na favela Rio das Pedras, em Jacarepaguá, com apoio da milícia. O relatório final da comissão apontou que durante a gestão do parlamentar na Secretaria Estadual de Segurança Pública as milícias cresceram no Rio de Janeiro. Na época, Itagiba divulgou nota em que negou essas denúncias e que combateu a atuação das milícias na cidade.

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Após deixar o mandato na Câmara dos Deputados em 2010, Itagiba voltou a disputar uma eleição em 2018, quando não conseguiu ser eleito como deputado federal. A candidatura ao Senado Federal em 2022 vai ao encontro do desejo do Avante em ampliar o palanque nos estados para a candidatura de Lula, além da experiência na área de segurança pública.

Ficha do candidato

  • Nome: Marcelo Itagiba
  • Partido: Avante
  • Idade: 66 anos
  • Data de nascimento: 20/03/1956
  • Ocupação: Advogado e delegado da Polícia Federal
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Casado
  • Município de nascimento: Rio de Janeiro/RJ

Raul Bittencourt (UP)

O servidor público federal Raul Bittencourt é a escolha do Unidade Popular para concorrer a uma vaga ao Senado pelo Rio de Janeiro. Advogado de formação, participou da fundação do partido no estado e já concorreu ao cargo de vereador pela capital fluminense em 2020.

Bittencourt é tecnologista em propriedade industrial do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI), já tendo trabalhado com comunidades tradicionais e agrupamentos rurais no fomento e proteção de produtos de origem.

Em seu perfil nas redes sociais, diz que decidiu concorrer ao Senado por “não me sentir representado pelas candidaturas dos partidos ‘do sim e do sim senhor’”. A militância já passou por diretorias de entidades estudantis e do Sindicato Intermunicipal dos Servidores Públicos Federais dos Municípios do Rio de Janeiro (Sindisep-RJ).

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O candidato alega como justificativa para concorrer ao cargo que “a população fluminense foi abandonada por Brasília. Enquanto pagamos impostos, os ricos de isenções e o governo não garante (sic) trabalho, comida e teto para todo o povo”.

Ficha do candidato

  • Nome: Raul Bittencout
  • Partido: UP
  • Idade: 46 anos
  • Data de nascimento: 24/07/1976
  • Ocupação: Servidor público federal
  • Grau de Instrução: Superior completo
  • Estado Civil: Casado
  • Município de nascimento: Rio de Janeiro/RJ

Romário (PL)

Romário é um dos principais jogadores de futebol da história do Brasil. Campeão mundial em 1994 e eleito pela Fifa (Federação Internacional de Futebol) como Melhor do Mundo no mesmo ano, o centroavante teve também carreira de destaque em clubes como Vasco da Gama, Flamengo e Barcelona.

O sucesso nos gramados facilitou a entrada de Romário na carreira política. Em 2010, o ex-jogador se filiou ao PSB e foi eleito deputado estadual no Rio de Janeiro. Quatro anos depois, mudou de legenda ao entrar no Podemos e conseguiu o mandato como senador. O parlamentar disputou em 2018 as eleições para o Governo do Rio de Janeiro e ficou na quarta colocação, com 664.511 votos.

Em 2021, Romário deixou o Podemos e se filiou ao PL, que posteriormente abrigaria o presidente da República Jair Bolsonaro e outros parlamentares que deixaram o PSL.

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A candidatura de Romário não é apoiada por parte da cúpula de Bolsonaro, que prefere o apoio a nomes mais ligados às ideologias defendidas pelo presidente, como Clarissa Garotinho, Daniel Silveira e Marcelo Crivella.

"Romário é o nosso candidato, não há discussão. Ele sempre votou com o governo, foi fiel a Bolsonaro, mas alguns bolsonaristas não acompanham os acordos feitos com a anuência do presidente. Ele faz campanha do jeito que achar melhor. Quanto às ausências em agendas, Romário sempre preferiu jogar do que treinar e não vejo nada de errado nisso, mesmo porque ele segue líder nas pesquisas", disse o presidente do PL no Rio de Janeiro, Altinêu Côrtes, em entrevista ao jornal Extra.

Ficha do candidato

  • Nome: Romário
  • Partido: PL
  • Idade: 56 anos
  • Data de nascimento: 29/01/1966
  • Ocupação: Jogador de futebol
  • Grau de Instrução: Superior incompleto
  • Estado Civil: Solteiro
  • Município de nascimento: Rio de Janeiro/RJ

Sued Haidar (PMB)

Presidente do Partido da Mulher Brasileira (PMB), Sued Haidar se lançou pela própria legenda à eleição para o Senado Federal. É a terceira vez que concorre a um cargo público, tendo tentado a prefeitura do Rio em 2020 e a Câmara dos Deputados pelo estado em 2018.

Sued criou o PMB a partir do início da militância em 2008 para defender os interesses das mulheres e o feminismo. Um dos seus principais objetivos é ampliar a participação feminina na política.

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Ficha da candidata

  • Nome: Sued Haidar
  • Partido: PMB
  • Idade: 64 anos
  • Data de nascimento: 30/11/1958
  • Ocupação: Dirigente partidária
  • Grau de Instrução: Ensino médio completo
  • Estado Civil: Casada
  • Município de nascimento: São Luís Gonzaga/MA