Coronel reformado da Polícia Militar do Rio de Janeiro, Emir Larangeira teve a pré-candidatura ao governo do Rio de Janeiro pelo PMB passada ao correligionário Wilson Witzel.
Ainda quando era pré-candidato, Larangeira defendeu o ingresso de policiais militares na política e que o órgão precisa da ajuda de outros agentes da segurança pública para combater o tráfico de drogas e as milícias no Rio de Janeiro.
“O PM vive no ambiente ao lado do cidadão. Então, ele é um elemento político e acaba sendo contagiado pela política. O Rio vive, por causa da violência, uma calamidade pública. Não cabe somente à PM a segurança pública. Estou falando também de Detran, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Penal e prefeitos, que podem auxiliar com suas guardas municipais”, declarou ao O Globo em maio.
Larangeira foi eleito deputado estadual em 1990 pelo PTR (atual Progressistas), mas não conseguiu a reeleição em 1994. Na época, o parlamentar foi acusado de participação em dois eventos de violência policial no Rio de Janeiro: a Chacina da Vigário Geral e a Chacina de Acaraí.
A Justiça inocentou Larangeira após a investigação de ambos os casos e sobre o tema, o coronel declarou ao O Globo que “fui vítima de uma grande trapaça política. Todo mundo sabe que fui retaliado”.